Museu Osório César, um sonho cada vez mais próximo

A Prefeitura de Franco da Rocha assinou na última semana o convênio para a restauração do antigo museu Osório César, que fica Complexo Juquery, com o Governo do Estado. O anúncio havia sido feito pelo governador do estado no dia 10 de maio, na inauguração da nova estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), de Franco da Rocha, mas só agora o convênio foi assinado de fato.

No ano passado, o projeto foi inscrito no edital do FID (Fundo Estadual de Interesses Difusos). São apoiados com recursos financeiros do FID projetos que tenham como finalidade reconstituir, reparar e preservar e prevenir danos causados no território do Estado de São Paulo ao meio ambiente, a bens de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, ao consumidor, ao contribuinte, às pessoas com deficiência, ao idoso, à saúde pública, à ordem urbanística, e à cidadania, bem como a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. Desse edital, sairão os recursos para que a restauração seja feita. O imóvel do Museu será repassado para o município pelo Estado, e a reforma acontecerá em parceria com o FID.

Com a restauração, teremos novamente um patrimônio histórico de grande importância. Criado em 1985, e fechado desde 2006, o museu reúne cerca de 8.000 obras (o mesmo número do acervo do Museu de Arte Contemporânea, na USP) e funciona na casa projetada pelo arquiteto Ramos de Azevedo, onde viveu Franco da Rocha, o criador do Juquery. O espaço também reúne os móveis e objetos que pertenceram a Franco da Rocha.

Osório César trabalhou por mais de quatro décadas no Hospital Psiquiátrico do Juquery implementando atividades de estímulo à produção artística dos pacientes. É considerado o precursor no trabalho de arte com internos em um hospital psiquiátrico.