Do artesão ao empreendedor, Feira Municipal de Economia Solidária traz benefícios ao franco-rochense
A Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha tornou-se um ponto importante para o empreendedorismo na cidade.
Formada por empreendedores e artesãos locais, a feira tem como objetivo contribuir para a geração de trabalho e renda, junto ao desenvolvimento social e econômico sustentável.
São comercializados os principais produtos do artesanato brasileiro, desde cerâmicas e objetos de barro populares no nordeste a entalhes de madeiras.
O argentino Luis Ibrahim, de 37 anos e Leiri Lane Mendes de 29, são parceiros de trabalho, vendem filtros dos sonhos, pulseiras, colares, entre outros objetos artesanais.
Aproximadamente 90% dos seus clientes são jovens e Luis falou sobre o trabalho com esse público. “Já viajei pelo sul da América, com isso nós apresentamos a eles matérias-primas de outros países, falando sobre outras culturas e tiramos dúvidas do pessoal”.
Leire ressoltou o quanto esse espaço é importante para eles. “É um ambiente de divulgação do nosso trabalho e de outras culturas, então falamos não só do material, mas também do intelectual e artístico”.
Karin Dártora, Gestora de Núcleo, Projetos e Ações Solidárias, falou sobre a importância da feira para Franco da Rocha, “possibilita oportunidades de trabalho e geração de renda, além de resgatar a cultura popular das grandes feiras e espaços de convivência e consumo responsável.”
A Feira acontece às sextas e sábados das 8h às 17h, na rua Amália Sestini, na altura do número 69, Centro (em frente a Casa de Cultura).
O artesão que tiver interesse em expor e comercializar o seu trabalho deve comparecer no Centro Solidário, localizado na rua Hercílio Caetano Pereira, 03-Vila Martinho, de segunda a sexta das 9h às 12h e 13h às 17h.
Critérios:
– Famílias atendidas pelos programas de transferência de renda;
– Trabalhadores em situação de vulnerabilidade social;
– Jovens de baixa renda (acima de 18 anos);
– Mulheres chefes de família;
– Pessoas com deficiências físicas;
– Pessoas capacitadas pelas oficinas profissionalizantes dos programas sociais.
(Texto: Jorge Henrique Ramos)