Três visitas marcantes encerram os encontros de formação do #OcupaJuca – De Juquery a Franco da Rocha
O último encontro de formação do #OcupaJuca – De Juquery a Franco da Rocha: cartografias afetivas, com estudantes e educadores da cidade, aconteceu na quinta-feira (29).
Com o tema “Franco da Rocha: tempos modernos”, no encontro, os participantes junto com a idealizadora do projeto e Assessora Técnica da Secretaria da Educação, Regiane Mendes visitaram três equipamentos da cidade que mostram a evolução nos últimos cinco anos.
Os locais escolhidos para visitação foram: o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) Sensei Juarez de Jesus, o Centro Dia do Idoso (CDI) Tereza Nair Leonardi Anzelotti e o Centro de Múltiplas Linguagens Raimunda Assunção dos Santos.
O encontro teve como objetivo redesenhar os mapas afetivos que compõem o universo pessoal e coletivo de cada participante, e assim, no final das visitas, consigam ter uma nova visão das histórias e a avanços do município.
Centro de Iniciação ao Esporte (CIE)
O primeiro destino da excursão foi o Centro de Iniciação ao Esporte, onde acompanhados do representante da Diretoria de Esportes, Marcus Machado, os visitantes conheceram as instalações do primeiro e único equipamento do legado olímpico em funcionamento no Brasil.
Os estudantes e educadores, visitaram o espaço que foi construído e inaugurado em julho de 2016, em um território de vulnerabilidade social para dar acesso à práticas esportivas a quem tem mais necessidade.
O local conta com um ginásio poliesportivo, arquibancada retrátil, vestiários, chuveiros, enfermaria, área de apoio com administração, depósito, mezanino e arena poliesportiva externa.
“O CIE retrata a modernidade do esporte não só na cidade como no país, por isso temos um cuidado enorme para preservar o espaço. Por receber mais de 600 alunos semanalmente, nossas regras de preservação do local são bem rígidas. E assim, esse legado seja duradouro e continue sendo um exemplo de modernidade ao passar dos anos”, ressaltou Marcus, o Marcão.
Centro Dia do Idoso (CDI)
Logo na entrada do CDI os participantes foram recebidos pela Coordenadora do espaço, Gislaine Manga e a representante da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Nathalia Brito, que apresentaram o local e comentaram sobre o funcionamento.
Na visita foi possível conhecer a modernidade e organização exemplar dos quartos, banheiros, cozinha, área de lazer e atividades realizadas como artesanato, costura, pintura, entre outras.
“Esse lugar é um sonho para eles e para nós também que convivemos nesse dia a dia de amor e companheirismo. Apresentar esse lugar para vocês nos da oportunidade de trazer mais próximo o ambiente familiar”, contou a Coordenadora Gislaine.
Ao final da visita, os presentes conversaram com Armando Correia de Melo, de 73 anos, morador da Vila Bazú e atendido do Centro. Mais conhecido como “Porquinho”, Armando fez parte da vida de alguns que faziam o tour e mesmo com sua deficiência visual, agradeceu. “Mesmo sem ver vocês, meu coração se alegra e agradeço pelo carinho de cada um”.
Centro de Múltiplas Linguagens Raimunda Assunção dos Santos
No último destino de uma viagem com muitas reflexões socioculturais e mais conhecimentos sobre a modernidade de Franco da Rocha, o Centro de Múltiplas Linguagens Raimunda Assunção dos Santos fechou com chave de ouro o passeio
O espaço é um prédio de 1937 dentro do Juquery, usado por muito tempo para a ergoterapia. Hoje o local serve para a realização de atividades educacionais e culturais, com oficinas de Teatro, Percussão e Escultura, além de servir para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao Mais Educação.
Durante a visita foi possível acompanhar a aula da oficina de percussão da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer com o professor Douglas Kuman e seus alunos, que mandaram as batidas que se espalhavam pelas salas do centro.
Em uma roda de conversa, no fim da terceira e última etapa do encontro, Regiane Mendes agradeceu a presença de todos os participantes e ressaltou a importância das visitas. “Mostramos a história da cidade desde a aldeia Juquery até a modernidade dos tempos atuais. Trazer essa cultura para quem não conhece é fundamental para entender como funcionou e funciona a cidade. Agradeço a todos que participaram e espero revê-los em breve.”
Os olhares surpresos de umas das participantes, Jenyffer Oliveira, de 20 anos, não escondia o encanto com as visitas. Jenyffer é estudante de enfermagem e saiu do encontro com outra ideologia sobre a cidade. “Eu não conhecia nenhum dos locais e nem mesmo sabia sobre diversas atividades realizadas que conhecemos hoje. Tenho uma visão diferente sobre Franco da Rocha e agora posso falar tranquilamente o quanto minha cidade é moderna”, contou.
(Texto e foto: Jorge Henrique Ramos)
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