Campanha contra sarampo e poliomielite terá início no sábado (4) e vai até o final de agosto
Se vacinar é uma das melhores formas para evitar alguns tipos de doenças, como sarampo e poliomielite e, para imunizar a população, o Ministério da Saúde lançará no sábado (4) a campanha de vacinação contra essas duas doenças.
Os “Dias D” da campanha serão realizados em 4 e 18 de agosto. Nesses dias, as UBSs ficarão abertas das 8h às 17h para receber a população que não consegue se vacinar ao longo da semana.
Vale ressaltar que as vacinas tanto para sarampo quanto para poliomielite são obrigatórias para crianças de 1 a 4 anos.
Adolescentes e adultos até 59 anos devem procurar a UBS para fazer a atualização da carteirinha de vacina e saber se estão em dia quanto a imunização. Os profissionais de saúde, educação e turismo fazem parte do grupo de risco e independente da idade devem ter a situação vacinal avaliada.
O Sarampo
É uma doença de natureza viral, grave e transmitida pela fala, tosse e espirro. Infecciosa aguda, pode ser contraída por pessoas de qualquer idade sendo extremamente contagiosa por essa facilidade de transmissão. A única maneira de se proteger do vírus é tomando a dose da vacina.
Nesse combate da doença, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em 2016, o certificado da eliminação da circulação do vírus do sarampo.
Atualmente, o país conta com alguns casos, principalmente no Amazonas e em Roraima.
Quem não deve ser vacinado contra sarampo:
– Casos suspeitos de sarampo
– Gestantes – devem esperar para serem vacinadas após o parto. Caso esteja planejando engravidar, assegure-se que você está protegida. Um exame de sangue pode dizer se você já está imune à doença. Se não estiver, deve ser vacinada um mês antes da gravidez. Espere pelo menos quatro semanas antes de engravidar.
– Menores de 6 meses de idade
– Imunocomprometidos
Para saber mais sobre a doença, clique aqui
E a polio?
Mais conhecida como doença que causa a paralisia infantil, a poliomielite também é de natureza viral e ataca os membros inferiores do corpo, tendo com uma das principais características a flacidez muscular, atrapalhando assim o defict motor. A vacina também é a única forma de se proteger dessa doença.
A transmissão se dá após o contato direto, de pessoa para pessoa, ao falar, tossir, espirrar. Também é possível se contaminar no contato com objetos, alimentos e água contaminada com fezes de doentes ou portadores do vírus.
Segundo informações do Ministério da Saúde, desde 1990 não são registrados casos da doença no país por conta das políticas de prevenção, vigilância e controle desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para continuar sem nenhum registro dessa doença é importante levar os pequenos, de 1 a 4 anos até a UBS mais próxima de sua residência.
(Texto: Ewerton Geniseli – Arte: Dalmir Junior)
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