Franco-rochense busca bicampeonato brasileiro de Taekwondo em setembro

A atual campeã brasileira de Taekwondo, Quéren Ferreira, de 26 anos, está classificada para disputar a competição de 2018. Representante de Franco da Rocha na categoria acima de 67 quilos, a taekwondita obteve a classificação ao conseguir medalha de ouro em duas etapas do Campeonato Paulista, realizadas em Mauá (abril) e Atibaia (junho). Quéren busca o bicampeonato brasileiro em evento que acontece em setembro. O local ainda não foi definido pela federação do esporte.

Quéren também trouxe medalha dos Jogos Regionais de São Sebastião, que aconteceu no mês passado. “Fui para a disputa da semifinal com uma atleta excepcional, de São José dos Campos. Me senti vencedora, apesar de não ter ido para a final. A medalha de bronze me traz grande orgulho”, destacou. “Os Jogos Reginais tem grande significado para mim. Despertei para a competição nos Jogos de Caraguatatuba, em 2016. Eu estava com a equipe de Franco, mas não disputaria, ao assistir as competições, senti que estava pronta e segura para as provas”, contou.

A atleta, entretanto, não vive do esporte. “Treino todos os dias e a prática do Taekwondo é por prazer”, contou. Quéren, que luta há 4 anos, trabalha com segurança privada empresarial no período noturno e treina todas as tardes no Centro Social Urbano (CSU) de Franco da Rocha.

A taekwondita não é o único destaque da equipe francorrochense de Taekwondo. Clayton Miranda, de 23 anos, defende a categoria até 68 quilos e também se classificou para o Campeonato Brasileiro obtendo ouro nas disputas do Paulista. As etapas de Mauá e Atibaia foram as primeiras competições da carreira de atleta. “Comecei a treinar Taekwondo no ano passado. O esporte me deixou mais seguro. Inclusive para falar em público”, comentou Clayton, que trabalha executando diversos consertos em residências (marido de aluguel). Nos Regionais de São Sebastião, Clayton obteve a quinta colocação.

Treinos

Sob responsabilidade do professor Josimar Soares, kiosanin 3º dan no Taekwondo, a equipe dessa modalidade do esporte de Franco da Rocha hoje conta com 12 atletas. “Participamos de outras competições fora o Campeonato Paulista e os Jogos Regionais. São disputas de menor vulto, mas temos bons atletas em formação”, ressaltou.

Soares é formado e pós graduado em Treinamento Físico, bacharel em Educação Física e fez MBA em Gestão de Esporte. Sobre o início dos treinamentos em Franco, o professor lembrou que iniciou há 4 anos com um projeto piloto, que acontecia aos sábados. “Seis meses depois, a Prefeitura, por meio do Esporte, ampliou o projeto e estamos aqui. Hoje são cerca de 60 alunos e os treinos acontecem duas vezes por semana. Para a equipe de competição, são pelo menos quatro treinos semanais”, contou.

Interessados em integrar o projeto podem procurar o Centro Social Urbano da Secretaria de Esportes, que fica dentro do parque Benedito Bueno de Morais. “Vem fazer a inscrição e treinar conosco”, convocou Soares. O local funciona de segunda a sexta-feira, entre 9 e 17 horas.

Esporte

Taekwondo é uma arte marcial criada em 1955 pelo general sul-coreano Choi Hong Hi e que chegou ao Brasil em 1970 por meio do mestre Sang Min Cho. Nas lutas não é permitido agarrar, socar no rosto, atingir abaixo da linha da cintura ou empurrar o adversário (estas práticas fazem o lutador perder pontos).

Uma luta de Taekwondo entre faixas-preta ocorre em 3 rounds de 3 minutos cada. Já para os praticantes de faixas coloridas, a luta pode durar de 2 a 3 rounds, também de 3 minutos cada.

Vence o lutador que conseguir provocar um nocaute (queda do adversário sem que ele tenha condições de continuar a luta). Se esta situação não ocorrer até o final da luta, vence quem obtiver um maior número de pontos, que são conquistados por meio dos golpes.

Como ocorre em outras artes marciais, o Taekwondo possui graus que vão mudando de acordo com o estágio técnico do lutador. Estes graus correspondem aos geups e dans. Cada geup corresponde a uma faixa colorida que é amarrada na cintura. Os praticantes do esporte devem usar equipamentos de proteção na cabeça, no tórax, na região genital e nas pernas com o objetivo de evitar ferimentos em razão dos golpes. O traje usado, geralmente na cor branca, chama-se dobok.

(Texto e fotos: Adriana Carvalho)


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