CAPS Infantojuvenil e Centro de Convivência reúnem frequentadoras para roda de conversa sobre empoderamento feminino
Despertar no público feminino a consciência sobre assuntos como empoderamento, violência contra a mulher e melhora da autoestima tem sido cada dia mais urgente. Levar essas pautas às mulheres de diferentes faixas etárias é ainda mais importante.
Pensando nisso, o Centro de Convivência (CECO) Vera Lúcia Magagnini Santos e o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPS i), organizaram, na última quinta-feira (14), uma roda de conversa sobre esse tema. O evento, que ocorreu em homenagem ao mês das mulheres, reuniu um público de todas as idades para falar sobre o assunto.
Para começar, a educadora física do Centro de Convivência e CAPS i, Débora Martins, proporcionou ao público um momento de relaxamento e recreação. Com música suave e um clima mais tranquilo, foi possível alongar os músculos e descontrair.
Em seguida, Elisangela Freitas, psicóloga do CECO, falou um pouco sobre o objetivo da reunião. “Nós convidamos todas elas aqui hoje para trocar informações, dividir nossas histórias e falar sobre temas que infelizmente estão no nosso cotidiano, como o machismo, diferentes tipos de violência e, principalmente, como nós devemos lidar com tudo isso”, explicou.
O encontro teve como objetivo proporcionar uma troca de experiências entre adolescentes, mães, avós. Cada uma com a sua história e todas dispostas a transformar a realidade difícil das mulheres reais, que trabalham, cuidam dos filhos, lidam com uma rotina agitada, onde quase não sobra tempo para que possam se cuidar ou sentirem-se bonitas como realmente são.
Carolina Malins, gestora do CAPS i, comentou sobre a importância de ter um grupo com mulheres de diferentes gerações. “É importante que todas nós, com as diversas experiências que trazemos, possamos reavaliar nossas atitudes, seja na educação dos filhos, ao julgar outra mulher e até mesmo com as cobranças que fazemos a nós mesmas”.
Durante o bate-papo, Jéssica Passini, psicóloga do CAPS i, abordou casos recentes de feminicídio, violência contra a mulher e o machismo do dia a dia, que muitas vezes é difícil de ser identificado. “Há diferentes tipos de violência, que não se resumem apenas a agressão. A violência psicológica age de uma maneira muito profunda e muitas vezes é difícil de ser percebida”, lembrou.
“É importante que a gente consiga rever também a educação das crianças, para que desde cedo possamos criar os filhos da mesma forma, sem reforçar estereótipos, que acabam condicionando um comportamento machista para os meninos e submisso para as meninas”, concluiu Jéssica.
O encontro terminou com música, dança e um café para as frequentadoras. Para se lembrarem de tudo o que foi conversado, todas receberam lembrancinhas com frase de motivação e reflexão.
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(Texto: Luana Nascimento – Foto: Equipe CECO/CAPS i)
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