Arraiá do CAPS Infantojuvenil e Centro de Convivência” reúne diversas atividades e muita diversão

“Cada um com o seu par porque a quadrilha já vai começar”, alertava a gestora Valéria Paixão aos frequentadores que iam se posicionando para dançar no “Arraiá do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPS i) Edivaldo dos Santos Costa e do Centro de Convivência (CECO)”. O evento, que aconteceu na última quinta-feira (26), contou com a participação de cerca de 120 pessoas.

A prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde promoveu a festa no intuito de proporcionar um momento de lazer, socialização e bem-estar entre os frequentes, família e a comunidade.

A decoração, enfeites e as fantasias utilizados ficaram por conta dos próprios usuários dos dois equipamentos, que produziram todos os objetos em parceria com os familiares nas oficinas artesanais disponibilizadas no local.

A festa

O arraiá começou com uma animada apresentação dos frequentadores do CAPS i, que dançaram encenando um fantoche que ganhava vida no decorrer da música “Flor do Mamulengo”, da banda Mastruz com Leite. Entre juramentos de amor e risadas contagiantes, a apresentação comandada pelo professor Luciano Freire terminou com aplausos e elogios.

Em seguida, foi a vez da capoeira entrar em cena com o professor Claudemir Ramos, o “mestre Costinha”, que, para levar ainda mais diversidade ao momento, apresentou também uma melodia adaptada ao estilo “Maculelê”, que consiste em uma dança folclórica com componentes africanos incorporados à capoeira.

E pra fechar a festa, não poderia faltar o tão esperado teatro do casamento entre João de Deus e Maria Bonita, seguido da tradicional quadrilha, que integrou familiares e amigos à brincadeira.

Idalice Andrade, de 66 anos, se divertia muito junto a sua neta, que não se continha em passar pelo tradicional túnel da quadrilha. “O evento está muito bem organizado e bonito, é bom ter esse tipo de festa que reúne todo mundo”, contou.

Trabalho em parceria

Os dois equipamentos promovem juntos para alcançarem maior mobilização da comunidade, mas possuem distinção nos trabalhos que realizam.

O Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil atende crianças e adolescentes com transtornos mentais, incluindo o TEA, que é o Transtorno do Espectro Autista. Já o Centro de Convivência lida com jovens de 16 a 50 anos com deficiência intelectual leve e moderada, trabalhando com a questão da socialização e bem-estar dos usuários.

A psicóloga e coordenadora do CAPS Infantojuvenil Caroline Malins falou sobre a relevância da participação da família em eventos como esse. “O princípio de todas as festas é criar momentos que a gente consiga trabalhar especificamente o vínculo familiar. Muitos pais acabam não entendendo por achar que trata-se somente de uma festa, mas o que nós trabalhamos é a reinserção psicossocial, e assim, tanto o CAPS i quanto o CECO precisam desses momentos para que os próprios usuários consigam entender o processo de esperar, aguardar e de estar em uma festa. Tudo isso faz parte do tratamento”, contou.

(Texto e fotos: Daniele Magalhães)


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