Com uma série de criações próprias, a exposição “Nailton Complexo Natural” é apresentada no Centro Cultural
Aconteceu no último sábado (3), a abertura da exposição “Nailton Complexo Cultural” no Centro Cultural Newton Gomes de Sá. A prefeitura, por meio da Secretaria da Cultura, trouxe a mostra do artista plástico, que buscou mostrar mais do seu mundo através dos olhos da arte, como parte da programação do Festival de Inverno 2019.
A exposição conta com inúmeros desenhos coloridos, gravuras e outras linguagens artísticas, tanto influências brasileiras como também de origem africana, que carregam diferentes contrastes e nuances. O resultado é uma mistura de culturas, que tem o intuito de trazer proximidade e interesse do público.
Suas criações não se pautam no lugar comum ou no que está em alta na mídia, mas no que ele julga como parte de algo muito maior do que apenas popularidade. Por isso, grande parte das esculturas apresentadas também carregavam muito do universo animalesco, fazendo parte de uma construção totalmente independente e própria desse tema.
O curador da mostra, Danilo Oliveira, explicou como o artista conseguiu, à sua maneira, abrir espaço nesse fluxo cultural tão amplo. “Quando você é um artista, muitas vezes acaba preso a regras, mas ele consegue de alguma forma ser livre e passar por todas essas questões. O conjunto do trabalho acaba falando por si só, sendo uma potência que sobrepõe qualquer dificuldade”.
O início de tudo
A trajetória do artista começou em 2015. Andando pelas ruas da cidade ele descobriu uma exposição que estava acontecendo na Casa de Cultura Marielle Franco. Sua primeira impressão não foi uma das melhores, pois não era muito familiarizado com o tema, mas com o tempo passou a apreciar mais as esculturas. Desse modo, decidiu procurar um lugar onde pudesse aprender mais e se deparou com as oficinas culturais oferecidas pela prefeitura.
Com a devida orientação, Nailton passou a se integrar mais e a criar suas obras, que funcionavam como uma atividade de relaxamento, e ao mesmo tempo uma ocupação para a mente. “Quando eu estou trabalhando nas minhas criações é um divertimento, eu faço para poder tirar um pouco da tristeza, da agonia que às vezes sinto. Se você fica o tempo todo parado seus nervos adoecem, e uma mente vazia não lhe agrega em nada”, relata Nailton.
O apoio
O artista franco-rochense conta que recebeu muito apoio de pessoas que foram a base para fazer a exposição acontecer, e que não mediram esforços para fazer seu sonho se tornar realidade. “Eu tive muita ajuda de pessoas que nem me conheciam. Na prefeitura eu recebi mais do que eu imaginava, por isso sou muito grato. Que Deus esteja sempre olhando por eles porque eu os tenho como meus irmãos”, contou emocionado.
Seu Antônio José Fernandes, de 85 anos, pai do artista, relatou como o início foi difícil para o filho, mas que hoje é muito gratificante ver que Nailton está chegando aonde quer com seus esforços. “Muita gente chegou a dizer algumas besteiras para mim, afirmando que meu filho estava perdendo tempo fazendo essas esculturas. Mas hoje eu posso dizer como estou orgulhoso em vê-lo aqui”.
(Texto e fotos: Danielle Magalhães)
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