“Sobre ciências e ternuras – estórias mal contadas acerca do meu chão” é apresentada e encanta público no Centro Cultural
Uma noite fria de inverno foi aquecida por belas poesias e diversas estórias contadas pelo artista André Arruda, no Centro Cultural Newton Gomes de Sá, para mais de 50 pessoas que foram convidadas pelo poeta a subirem no palco, ocupar um dos acentos e acompanhar contos e causos acontecidos em Franco da Rocha.
As estórias fizeram parte do espetáculo “Sobre ciências e ternuras – estórias mal contadas acerca do meu chão”, apresentação que fez parte da programação do Festival de Inverno na sexta (23). Veja fotos
Uma luz focada no artista, o ambiente no entorno escuro e diversos objetos eram utilizados para retratar o andamento das estórias contadas por André, ilustrando e tornando ainda mais real cada fala do artista.
Durante a apresentação, o poeta descreveu momentos, lugares e personagens que fizeram e fazem parte do imaginário dos munícipes. Todas essas figuras são retratadas ao som de música e poesia, entrelaçadas por um contador que convida o público a redescobrir o seu lugar, sua cidade.
Como exemplo, a estória do Sr. Baltazar com toda certeza impressionou muitas pessoas, visto que a partir disso surgiu a tal “Paradinha” que muitos conhecem, localizada em uma “Vila Bela”.
Também foi apresentado, no decorrer do espetáculo, a história do Menino e a Bicicleta, que conta um trecho vivido por Ranulfo Faria, figura popular de Franco da Rocha, que sempre esquecia das coisas que pediam a ele.
Ao final da apresentação, aplaudido de pé, André se sentiu grato pelo carinho do público, que logo após seus últimos versos recitados foram ver de perto as miniaturas utilizados pelo artista para ilustrar o decorrer das suas estórias.
Esse espetáculo surgiu após a participação do artista no projeto “Quem Conta um Conto Aumenta Franco”, do Programa Franco Memória, que tem por objetivo colher relatos e conhecer um pouco mais dos personagens da cidade.
Algumas dessas estórias eram apresentadas na Biblioteca Caio Graco da Silva Prado uma vez por semana, inclusive para alunos das escolas municipais.
Nascida e criada em Franco da Rocha, dona Ivanir Silva do Santos, de 71 anos, também tem muita história da cidade para contar, mas ela estava na plateia prestando muita atenção em cada frase dita por André.
Entre uma risada e outra ela até conhecia uma das histórias. “Captei o relato do seu Ranulfo Faria, algo que lembrei. A da Paradinha não sabia de todos esses trâmites que aconteceram para esse nome não”.
Dona Ivanir avaliou a apresentação. “Achei ótimo o espetáculo. Vou vir mais vezes se tiver”, comentou a moradora do bairro Vila Carmela de Tulio.
(Texto e foto: Ewerton Geniseli)
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