Secretaria da Cultura convida artistas locais para participarem da Bienal Naïfs do Brasil 2020
A prefeitura de Franco da Rocha, por meio da Secretaria da Cultura, apoiará a participação de artistas franco-rochenses na Bienal Naïfs do Brasil 2020. O intuito é incentivar a presença dos artistas da cidade nos circuitos artísticos do estado de São Paulo, assim como divulgar a produção visual feita pelos artistas do município.
Realizada no SESC Piracicaba desde 1992, a Bienal Naïfs é uma referência para aqueles que desenvolvem expressões artísticas de caráter popular, autodidata e espontâneo, tendo como objetivo incentivar produções artísticas oferecendo espaço para a sua apreciação, além de estimular o pensamento crítico da população.
A mostra acontecerá entre agosto e dezembro de 2020 e os interessados podem se inscrever gratuitamente até o dia 17 de novembro por meio deste link, de acordo com as diretrizes estabelecidas no Edital de seleção da Bienal. Clique aqui para acessar o regulamento.
A Secretaria da Cultura de Franco da Rocha fornecerá o transporte das obras pré-selecionadas para a cidade de Piracicaba. Para isso, será necessário que o artista comunique à secretaria a necessidade de transporte imediatamente após a notícia de que foi pré-selecionado, informando as dimensões e peso da obra, que não poderão extrapolar o estabelecido no Edital da Bienal, assim como o prazo em que deve ser entregue.
Os pré-selecionados devem também providenciar a proteção de sua obra, para prevenir danos durante o transporte e o manuseio, pois a secretaria não se responsabilizará por eventuais danos ocorridos por conta de embalagens inadequadas.
Bienal Naïfs
A 14ª edição da Bienal Naïfs aconteceu no ano passado e contou com a participação da artista Márcia Silveira, que é professora das oficinas culturais de papietagem e papel machê oferecidas pela Secretaria da Cultura, no Centro Cultural Newton Gomes de Sá.
Márcia enviou duas esculturas em papel machê, sendo uma do psiquiatra Osório César, considerado o precursor no trabalho de arteterapia com internos no Complexo Hospitalar do Juquery e a outra de Aurora Cursino, pintora que foi paciente de Osório em 1944.
A artista falou sobre o processo de elaboração de suas obras. “Eu pego uma fotografia e vou criando em cima do que estou vendo. Encho um saco e vamos moldando tudo com papelão. A gente papieta primeiro, com cola e jornal e, depois passamos massa de papel machê, que é papel, cola e água. Aí você vai formatando pra virar um rosto, com nariz, olhos. A pintura é feita com tinta de parede acrílica com pigmentos”, concluiu Márcia Silveira
Para mais informações entre em contato com a Secretaria de Cultura, pelo telefone 4800-7575.
(Texto: Gabriela Saça – Foto: Equipe da Cultura)