Programa de Economia Solidária de Franco da Rocha torna-se referência na região

Desde 2013, a prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e do Fundo Social de Solidariedade, oferecem o Programa Municipal de Fomento à Economia Popular e Solidária. A iniciativa já mudou a vida de dezenas de franco-rochenses e tornou-se referência regional.

Na última terça-feira (10), a equipe do Centro Solidário de Franco da Rocha recebeu um grupo de funcionários do setor de Programas Complementares da prefeitura de Jundiaí para conhecerem as atividades realizadas pelo município. No dia seguinte, o grupo franco-rochense também participou de um bate-papo com a gestão na cidade vizinha.

A equipe jundiaiense visitou o recém-inaugurado Café & Boutique Social – Esquina do Carlito, onde foram recepcionados pela coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional Nádia Duarte e pela gestora de Núcleo, Projetos e Ações Solidárias, Karin Dártora. Em seguida, puderam conhecer o Centro Solidário, e instalações como a incubadora de cervejaria artesanal, que produz a famosa Juca Beer, sala de corte e costura, artesanato e todos os espaços de cursos, incluindo os administrativos. Ainda, foram até a Boutique Social, no Shopping Franco da Rocha, onde são comercializados os produtos feitos pelos empreendedores sociais.

Ao todo, a cidade recebeu 10 funcionários, entre elas a Educadora e Coordenadora Social do Banco de Alimentos de Jundiaí, Rosana Merighi, que apontou a necessidade de entenderem o processo de economia solidária na prática, bem como a importância desse projeto para a Assistência Social de Jundiaí.

“Nós não conseguimos formar a quantidade de indivíduos que pensamos, nossos espaços ainda estão vazios. Economia solidária é um programa desconhecido em nossa cidade, por isso, não é convidativo para eles. Vir aqui e enxergar na prática traz entusiasmo e força de vontade, sensação de que é possível”, relatou.

Bate-papo em Jundiaí

Na quarta-feira (11), Karin Dártora e Clebison Evangelista, mestre cervejeiro formado pelo programa de economia solidária de Franco da Rocha, estiveram no Complexo Argos – Instituto Federal de São Paulo, situado na Vila Arens, para uma roda de conversa com o objetivo de auxiliar na implantação do programa no município vizinho.

Também participaram do bate-papo, famílias atendidas pelos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social)  e CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Jundiaí, além de Rosana Merighi e equipe técnica. 

Karin explicou como tudo começou na cidade de Franco, falou sobre as atividades relacionadas à economia solidária e finalizou emocionada contando um pouco sobre sua experiência ampla de 12 anos.

“Nós pretendemos avançar ainda mais, estudamos e os acompanhamos diariamente. Ensinamos e aprendemos juntos e para aqueles que se destacam, oferecemos aprendizado sobre marketing, plano de negócios e fluxo de caixa, para que os negócios obtenham sucesso. Além disso, esse acompanhamento diário é necessário para manutenção nutricional e higiênica do espaço de comercialização”, disse a gestora de Núcleo, Projetos e Ações Solidárias.

Em seguida, Clebison Evangelista, contou sua experiência, desde quando começou a ser assistido pelo CRAS Lago Azul e tirou dúvidas de alguns familiares que compartilham do mesmo ideal. Hoje, o mestre cervejeiro é exemplo para muitas pessoas, ele que chego a fazer quatro cursos de capacitação, teve sua vida transformada, tornando-se um empreendedor de sucesso.

Economia solidária

O Programa de Economia Solidária baseia-se numa proposta que possibilita a geração de trabalho e renda, na inclusão social que integra quem produz, quem vende e quem compra. O resultado do trabalho surgiu em 2016, com a aprovação da Lei de Economia Solidária no município (nº1.185/2016), tornando oficial sua implantação.

O projeto tem como porta de entrada o Centro Solidário de Capacitação e Qualificação Profissional, onde o Fundo Social de Solidariedade oferece de forma gratuita para a população em situação de vulnerabilidade social, diversos cursos, entre eles formação na área de corte e costura, artesanato, beleza e alimentação.

Ao falar sobre os resultados do programa, Karin deixa claro o quanto é gratificante fazer parte dessas ações, e conta como tudo começou. “Iniciamos com o projeto da diretora de Proteção Social, Luciane Mosca. As atividades de economia solidária passaram 4 anos para aprovação. Hoje, é possível fazer parte do programa por meio do edital semestral, no qual o indivíduo faz sua inscrição ou por vaga social, encaminhado pelos CRAS.

Texto: Heloísa Maia – Foto: Equipe Centro Solidário/Heloísa Maia


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