Auriculoterapia é oferecida como tratamento alternativo na UBS da Vila Bela
A auriculoterapia é um método da medicina alternativa chinesa que baseia seu tratamento em pontos específicos da orelha para tratar problemas físicos, mentais e emocionais. A técnica é oferecida pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Bela e vem ajudando pacientes no tratamento de problemas como dores de cabeça e ansiedade.
Aplicada pela enfermeira e gerente da UBS, Gisele Fagundes, as sessões de auriculoterapia acontecem há cerca de dois meses. A terapia, que advém de um ramo da acupuntura, é disponibilizada pela Secretaria da Saúde, como tratamento complementar ou após serem descartadas outras complicações clínicas dos pacientes.
Como é feito o tratamento?
Utilizando sementes de mostarda para estimular os chamados “pontos reflexos” da região da orelha, a auriculoterapia busca pontos correspondentes em todas as áreas corpo humano. Após assepsia no local, as sementes são presas à pele com esparadrapo, fazendo pressão nos pontos auriculares.
“Estamos agora na quinta sessão, iniciamos com um grupo de 20 pessoas, todas elas passam por uma triagem e depois podem iniciar o tratamento”, detalha Gisele. “Indicamos que as sementes fiquem na orelha por cerca de 5 dias e que o próprio paciente vá ativando os pontos por meio da estimulação na região”.
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Trabalhando o corpo e mente
Ainda de acordo com a enfermeira Gisele, a auriculoterapia é bem-aceita pelos pacientes por ser um método pouco invasivo e que também pode ajudar a diagnosticar doenças por meio da observação de alterações nestes pontos.
“Após a introdução desse novo método, nós incentivamos também a mudança de hábitos dos pacientes. As mulheres que chegaram à quinta sessão conosco estão fazendo pilates, também indicamos hidroginástica, uso de chás e a busca por uma vida mais saudável”, conta.
Atualmente os pacientes que estão no tratamento com auriculoterapia são mulheres com idade entre 30 e 50 anos. As principais queixas do grupo são cefaleia, estresse, insônia e ansiedade.
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Gorete Alves, moradora da Vila Bela, conta que tinha um cotidiano agitado, se dividia entre as tarefas pessoas e de casa e que estava constantemente estressada. “Agora eu consigo relaxar mais, desacelerar. A dor de cabeça diminuiu. É um tratamento contínuo, a cada semana a gente vai encontrando um ponto diferente da orelha para tratar uma parte do corpo”, relata.
“Os métodos alternativos oferecem também menos efeitos adversos e estimula os cuidados com o corpo e com a mente, o que proporciona bem-estar físico e emocional”, acrescenta a enfermeira Gisele.
É importante ressaltar que auriculoterapia é um tratamento, portanto, deve ser indicado por um profissional qualificado da saúde, resguardando a orientação de não ser utilizado como substituto para tratamentos convencionais em doenças graves.
Texto: Luana Nascimento – Foto: César Iury
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