Profissionais de saúde recebem formação com infectologista para determinar fluxos de atendimento em casos suspeitos de Coronavírus
Gerentes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA24h) receberam treinamento com infectologista para determinar fluxos de atendimento e notificação em casos suspeitos de Coronavírus no município. O encontro aconteceu na última sexta-feira (13), na Praça da Saúde e reuniu cerca de 20 servidores.
O evento, organizado pela Secretaria da Saúde e pela Vigilância Epidemiológica da cidade, recebeu o infectologista do município, Dr. Paulo Antonio Friggi de Carvalho para compartilhar com os profissionais o plano de ação do município para evitar a disseminação do vírus.
O treinamento incluiu informações sobre a detecção do novo Coronavírus (Covid-19), a situação epidemiológica da cidade, protocolos de abordagem e sintomas, coleta de material para análise e notificação, normas de biossegurança, medidas de isolamento e outras técnicas preconizadas pelo Ministério da Saúde.
Até a data de hoje, 17 de março, Franco da Rocha não possui nenhum caso confirmado de contaminação pelo Coronavírus, no entanto, a cidade está em estado de emergência de saúde, conforme orientação do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e da Vigilância Epidemiológica de São Paulo.
De acordo com Dr. Paulo, o objetivo da formação é reforçar os procedimentos padronizados para atendimento em casos suspeitos. “Atualmente estamos vivendo a terceira fase do vírus, que é a de transmissão comunitária, onde os indivíduos se contaminam em território nacional, o que significa que o vírus já está em circulação pelo país e é importante que todos estejam cientes dos protocolos para, inclusive, manter a população bem informada”, explica.
O infectologista também alertou para a necessidade de os profissionais se manterem atualizados quanto às medidas saúde e segurança para combater os boatos e informações falsas. “A recomendação é para que, se possível, a população evite deslocamentos e aglomerações, os idosos, que costumam ser mais vulneráveis às doenças também devem evitar sair de casa, além de tomar cuidados como lavar as mãos várias vezes ao dia por pelo menos 20 segundos, não tocar o rosto e cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar”, recomenda.
Ao final da formação, o médico tirou dúvidas dos profissionais de saúde e ressaltou a importância de integração de toda a rede, com padronização do atendimento e necessidade de monitorar casos suspeitos diariamente.
Texto e foto: Luana Nascimento