Com a aproximação do inverno, Prefeitura reabre abrigo emergencial para atendimento a moradores em situação de rua

Com o registro das temperaturas mais baixas do ano, a Prefeitura já se prepara para para acolher a população em situação de rua e oferecer resguardo e proteção aos que mais precisam. O abrigo emergencial de inverno, mantido pela Secretaria de Assistência Social, iniciou os atendimentos nesta terça-feira (1º), pelo sexto ano consecutivo. Confira mais imagens do serviço.

Gerido pelo Centro Terapêutico Educacional Cristão (CTEC), o serviço tem capacidade para atender até 30 pessoas e fica no bairro da Vila Bazu. A associação sem fins lucrativos é especialista no acolhimento e garantia de bem-estar às pessoas em situação de rua e dependência química. A entidade tem mais de 20 anos de experiência e é responsável por outros abrigos no interior de São Paulo.

O Prefeito Dr. Nivaldo Santos, na companhia dos vereadores municipais e da secretária de Assistência Social, Ana Maria Ribeiro, visitou o abrigo em seu primeiro dia de funcionamento e elogiou a organização e assistência oferecida às pessoas mais afetadas nos dias frios.

O processo de encaminhamento ao abrigo é feito pelos assistentes sociais da prefeitura, que mapeiam possíveis lugares onde os moradores costumam ficar e fazem a abordagem social. Os que já conhecem o serviço costumam chegar ao local por iniciativa própria.

Segundo a diretora de Proteção Social, Elen Palandi, o abrigo abre às 18h e, na entrada, os atendidos são recebidos por uma equipe que segue os protocolos de higiene e prevenção à Covid-19, com aferição de temperatura, uso obrigatório de máscara de proteção, higienização com álcool em gel e tapete sanitizante.

Em fila, respeitando o distanciamento social, eles são encaminhados para o atendimento de saúde, onde é aferida a pressão arterial, realização de testes rápidos para detecção de IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e, caso necessário, são emitidos encaminhamentos para consultas com especialistas.

Logo em seguida, recebem um kit com materiais de higiene e roupas limpas. “Após o banho, eles jantam, têm a opção de ficar no espaço lúdico onde há sofá e televisão e depois podem dormir”, descreve a diretora de Proteção Social. “Por volta das 8h, eles acordam, tomam café da manhã e podem tomar banho e higienizar seus pertences e suas roupas”, completa Elen Palandi.

O cardápio das refeições servidas no abrigo emergencial é elaborado pela Coordenadoria de Segurança Alimentar da Prefeitura e o preparo fica por conta da Roseni Gomes, que já foi atendida pela Casa de Passagem e hoje é contratada como cozinheira no abrigo. Ela foi encaminhada ao serviço pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) após passar por situação de violência doméstica.

“Eu fui acolhida, consegui me reerguer junto com meus dois filhos e hoje busco levar conforto aos que passam aqui pelo abrigo através do que eu sempre gostei de fazer, que é cozinhar. Eu faço tudo com amor e carinho porque acredito que com isso a gente incentiva essas pessoas a deixar vícios, buscar os parentes e mudar de vida”, relata Rose, como é conhecida pela equipe.

Cidadania e saúde

O resgate da cidadania é prioridade no atendimento às pessoas em situação de rua, por isso, durante a permanência dos atendidos no abrigo emergencial e na Casa de Passagem, assistentes sociais realizam um trabalho que abrange entrevista individual, emissão de primeira ou segunda via do documento de identidade, inserção no CadÚnico para que possam ser incluídos nos programas de transferência de renda, cadastro no CAT (Centro de Atendimento ao Trabalhador), bem como investigação das relações nucleares para buscar a reinserção familiar.

Além disso, desde o mês passado os moradores em situação de rua estão imunizados contra a Covid-19. Ao todo, 17 pessoas já receberam a primeira dose.

Texto: Luana Nascimento – Foto: Orlando Junior


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