Exposição de fotos, desenhos e objetos do artista Claudinei Monteiro revela segredos de suas aventuras pelo mundo

A Casa de Cultura Marielle Franco recebeu na última sexta-feira (7), a abertura da exposição “Meu olhar pelo mundo” do arte-educador Claudinei Monteiro. A mostra está disponível para visitação até 8 de setembro, de segunda a sexta-feira das 10h às 18h e aos sábados das 13h às 18h, na rua Dona Amália Sestini, s/n – Centro. Confira imagens da exposição.

Na mostra, o arte-educador revela segredos e curiosidades de sua experiência como mochileiro que passou por quatro continentes, visitando países como Turquia, Hungria, Peru, Egito, Grécia, Chile, Sri Lanka, Irã, Dubai, Bolívia, França, entre outros.

Claudinei esteve no evento de abertura da exposição acompanhado da secretária da Educação e Cultura, Renata Celeguim; do secretário adjunto de Cultura, Eric Valini; da presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Iyá Tânia; do diretor de Cultura e Eventos, Marks Oliveira e da secretária de Saúde, Thaís Rivera.

Com um olhar sensível e aguçado, ele eterniza em seus cliques paisagens naturais, monumentos históricos e a vida cotidiana mundo afora. Tal como as nuances alaranjadas do maior deserto de sal do mundo, no Salar de Uyuni, na Bolívia, ou no olhar curioso de um garotinho pelas frestas de uma janela no Irã, e até mesmo nas cores vibrantes das vestes de um monge no Sri Lanka, que chamou sua atenção enquanto passeava nos famosos carrinhos asiáticos “tuk-tuk”. Foi neste caminho que Claudinei acabou parado por excesso de velocidade, no ímpeto aventureiro de conhecer tudo no menor tempo possível.

Professor de artes e apaixonado por fotografia e grafite, ele conta que sempre sonhou em conhecer o berço dos mais diversos movimentos artísticos da história, e quando ganhou uma passagem aérea de um amigo em 2011, iniciou sua expedição pelo mundo na qual já passou por mais de 35 países e que resultado hoje em sua exposição individual na Casa de Cultura.

“Agradeço imensamente por poder trazer meus trabalhos para Franco da Rocha. A montagem e a curadoria feitas pela equipe da Secretaria adjunta de Cultura da cidade foram maravilhosas”, agradeceu Claudinei.

“Eu nunca tinha saído de Guarulhos, minha cidade natal, até 2011, e meu primeiro destino foi Paris, depois Londres, Portugal, onde morei por um ano. Aos poucos fui aprendendo a viajar de forma econômica, de ônibus, fazendo mochilão, pegando carona e todas as formas mais baratas de conhecer lugares novos. Esse era o meu sonho e foi assim que conheci os destinos mais bonitos do mundo”, detalhou.

Ainda em sua fala, o aventureiro citou sua travessia de dias pelos Estados Unidos ao lado de um amigo num carro alugado. “Nesse meio tempo, dormi no carro, cozinhei na rua e, como recompensa, assisti a um espetáculo do Cirque de Soleil”, contou.

Foi durante uma viagem pelo Peru que ele vivenciou um dos maiores perigos de sua vida: em uma expedição em grupo, o artista se perdeu dos amigos e escorregou por cerca de 10 metros até ficar preso em fenda com mais de 300 metros de profundidade em meio às geleiras na região de Churup, província de Huaraz. Claudinei passou frio e fome por três dias, até ser resgatado de rapel pelas autoridades locais.

O diário de bordo desta aventura no Peru também está disponível na exposição. No caderno, o mochileiro ilustrou parte da cordilheira em que ficou preso e agora compartilha com o público parte desta aventura junto a outros objetos, lembranças de viagens, desenhos e pinturas.

Em seus desenhos, Claudinei carrega forte influência do movimento Surrealista e, através da ilustração de um olho estilizado, ele invoca conflitos e diálogos entre o urbano e o natural em uma experiência de cores marcantes e elementos abstratos que questionando os efeitos do capital sobre o homem e a natureza.

Texto: Luana Nascimento – Foto: César Iury e Luana Nascimento


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