Atletas franco-rochenses retornam aos treinos no Comitê Paralímpico Brasileiro

Nesta terça-feira (5), o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, localizado em São Paulo, reabriu as portas para 14 atletas franco-rochenses retomarem a rotina de treinamentos esportivos interrompidos pela pandemia da Covid-19. Parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Prefeitura, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, as aulas são gratuitas e possibilitam a iniciação de crianças e adolescentes, de 10 a 17 anos, em oito modalidades paralímpicas,

O aluno Vitor Vasconcelos, de 13 anos, tem síndrome de Down e já frequentou os treinos por um ano praticando Futebol. Sua mãe, Sandra Vasconcelos, o acompanha nas aulas e explica que Vitor tem um comportamento bastante agitado e, com o isolamento social decorrente da pandemia, e a perda recente dos avós, esse quadro se intensificou.

“Acredito que o esporte vai ajudar meu filho a se concentrar mais, a diminuir a agitação, principalmente depois do isolamento, em que as crianças ficaram trancadas em casa, longe dos amigos, e da perda dos avós que ajudavam a cuidar dele”, revela Sandra.

Logo que chegou ao parque municipal, ponto de encontro dos pais, responsáveis e alunos antes da partida do ônibus do CT Paralímpico, Vitor revê os amigos distribuindo sorrisos e abraços. Segundo a mãe, a indicação para que Vitor retornasse aos esportes partiu dos especialistas da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), onde recebe atendimento. “Ele já fez natação aqui no Centro Social Urbano (CSU) e agora que tudo está retornando, os psicólogos da Apae indicaram os treinamentos porque ele está um pouco acima do peso”, explica.

As atividades no CT Paralímpico ficaram suspensas desde março de 2020 para preservar a saúde dos pequenos atletas e a retomada segue todos os protocolos de saúde e segurança. Os alunos participam duas vezes por semana de aulas de Atletismo, Natação, Judô, Goalball, Bocha, Voleibol Sentado, Futebol de Cinco e Tênis de Mesa, com duração de 1 hora e 30 minutos. O Comitê disponibiliza ainda, gratuitamente, transporte, uniforme e lanche para o grupo.

Durante treinamento, as atletas fazem um rodízio entre as modalidades para que os professores identifiquem as aptidões e habilidades de cada um. Contudo, a participação nas modalidades é condicionada à deficiência dos participantes.

Enzo Moreno, tem 11 anos e nasceu com paralisia cerebral e, como consequência, desenvolveu um quadro de epilepsia e baixa visão. Ele frequenta as aulas desde o início da parceria com o Centro Paralímpico, em 2019.

“Esse período de interrupção dos treinos foi um pouco estressante porque nós tínhamos que buscar atividades para ele fazer dentro de casa, como brincar no tablet, visitar a avó, mas não é a mesma coisa que praticar um esporte”, explica o pai Leandro Corte. Além dos treinamentos no CT Paralímpico, Enzo pratica natação e equoterapia.

Comitê Paralímpico Brasileiro

O Comitê Paralímpico Brasileiro representa e lidera o movimento paralímpico no país, sempre em busca da promoção e desenvolvimento do esporte para as pessoas com deficiência.

As aulas, disponibilizadas no CT Paralímpico, visam fomentar os valores do esporte entre os mais jovens, bem como buscar futuros talentos no movimento paralímpico brasileiro.

Texto e foto: Luana Nascimento


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