Em parceria com o Núcleo de Prevenção e Assistência às Vítimas de Violência, Casa da Mulher promove roda de conversa sobre câncer de mama e autoestima da mulher
A prevenção é a maneira mais eficaz de combater o câncer de mama. Pensando nisso, a prefeitura por meio da secretaria da Saúde, deu início, na última terça-feira (5), à programação especial do mês de outubro com uma roda de conversa entre psicólogas, enfermeiras, assistentes sociais e funcionárias da Casa da Mulher, localizada na Praça da Saúde.
Com o tema “Orientações de prevenção e autoestima da mulher”, as palestrantes iniciaram a conversa com uma breve explicação de como realizar em casa o primeiro autoexame e sobre a importância dele para o início do tratamento contra a doença.
Em seguida, a psicóloga Suzane Vicentina Costa frisou a importância do autocuidado físico e mental, necessário para o enfrentamento da doença, já que o câncer de mama, pode se agravar, interferindo na autoestima da mulher e gerando distúrbios afetivos, como a depressão. A psicóloga pediu ainda atenção aos sintomas prévios e contínuos e reiterou a necessidade dos procurar pelos serviços de saúde, que podem fornecer ajuda.
“A depressão, é uma doença grave, que demanda um cuidado o quanto antes, inclusive cuidados com a saúde mental, e Franco da Rocha coloca à disposição da mulher ótimos serviços, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Lá, nós temos uma equipe completa de psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e enfermeiras para prestar desde o atendimento emergencial até o contínuo de acordo com o necessário”, pontuou a psicóloga.
A ação foi mediada pela enfermeira e gerente assistencial do ambulatório de especialidades da Casa da Mulher, Sandra Marques de Souza, que vê a campanha “Outubro Rosa” de grande significância para a população feminina da cidade, incluindo servidoras públicas do município. “Essa conversa com as funcionárias vem sendo fundamental. Nós da área da saúde, estamos acostumadas a sempre cuidar do próximo e esquecer de nós mesmas. Bate-papos como esse fazem com que o autoexame de mama ou coleta de papanicolau ganhem uma atenção especial entre nós”, destacou.
Psicóloga do Núcleo de Prevenção e Assistência às Vítimas de Violência (NUPAVV), Leila Lisboa Lins, destacou sobre a relevância da procura de especialistas para sanar quaisquer dúvidas sobre doenças enfrentadas pelas mulheres. “As pessoas lidam com o câncer de mama já pensando no pior, na possível morte. O que acaba gerando o distúrbio afetivo, o medo faz com que a procura pelo tratamento antecipado caia diariamente. É descobrindo cedo a doença que obtemos sucessos”, comentou a assistente social.
Texto e Foto: Bianca Monteiro
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