Caps Infantojuvenil realiza palestra sobre políticas públicas em saúde mental e orientações sobre o Transtorno do Espectro Autista
O Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Caps IJ) realizou na manhã da última terça-feira (26), uma palestra sobre políticas públicas em saúde mental e orientações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) com mães, pais e responsáveis dos atendidos no serviço de saúde. O encontro contou com cerca de 20 participantes e foi conduzido pela fonoaudióloga Joyce Pinheiro e pela educadora física Débora Martins.
Abrindo a palestra, Joice Pinheiro explicou que o autismo é o transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades nas habilidades sociais e de comunicação, bem como pela presença de comportamentos repetitivos e restritos. “É importante estabelecermos que o autismo ainda não tem a sua causa totalmente definida pelos especialistas, mas há estudos que apontam predisposição genética como causa principal, por isso, não é algo provocado e, principalmente, que possa ser evitado”, explicou a fonoaudióloga.
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Joice também explicou que muitas mães, pais e responsáveis procuram um médico ou terapeuta para receberem o diagnóstico de seus filhos, mas é necessário que o parecer seja multiprofissional, com fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, neurologistas, neuropsicólogos e psiquiatras. A partir desse diagnóstico, as abordagens são definidas de acordo com as necessidades de cada pessoa e podem ter foco linguístico, psicossocial, comportamental, sensorial e/ou ambulatorial.
Helen Vieira participou da palestra, tirou dúvidas e compartilhou comportamentos da filha Selene Vieira, de 7 anos, que recebe atendimento no Caps IJ. “Eu gosto de participar mesmo, de fazer perguntas para entender como minha filha funciona e com isso ajudá-la a descobrir o mundo. Desde o diagnóstico, que aconteceu quando ela tinha quatro anos, eu corri atrás de terapias que ajudassem na socialização, na autonomia e que façam com ela seja respeitada em todos os seus direitos”, detalhou a mãe.
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Para a gestora do Caps IJ, Carolina Malins, a participação dos pais nesses eventos é de suma importância no tratamento das crianças e adolescentes com autismo. “O objetivo é, principalmente, o desenvolvimento psicossocial e a redução de comportamentos disfuncionais que podem ocorrer no transtorno. Sem o envolvimento dos pais diretamente nos atendimentos, esse processo fica defasado, acarretando no atraso da reabilitação”, ressaltou.
Texto e foto: Luana Nascimento
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