Soy Loco Por ti Juquery: Festival tem peça teatral cativante sobre a cidade

A história de Franco da Rocha está entrelaçada ao Complexo Hospitalar Juquery, um importante local que vivenciou e agora preserva diversas memórias e registros, não só de pacientes que ali viveram, mas também, do crescimento do município.

E foi por este motivo que, sendo aberto mais uma vez para a visitação da 5° edição do Festival Soy Loco Por Ti Juquery, que franco-rochences e público em geral, puderam se envolver ainda mais sobre o Complexo e a cidade, durante a peça teatral do famoso artista e poeta, André Arruda.

Com tom poético, humorístico e cativante, a peça “Sobre ciências e Ternuras – Estórias mal contadas acerca do meu chão”, levou o espectador a se envolver em quatro tipos de histórias em estilo cordel relacionadas a momentos, lugares e pessoas que fizeram e ou fazem parte do desenvolvimento e história da cidade.

Conforme o próprio artista explicou durante sua apresentação, “tudo aqui contado 90% são verdades, só 10% que são realidades”, isso porque, para montar e elaborar sua peça, André andou por Franco da Rocha em busca de contos e relatos de moradores e lugares do município. E a fim de dar ainda mais graça e beleza a sua obra, aumentou e/ou criou outras.

“Eu percebi que através da literatura de cordel, eu conseguiria trazer várias histórias sobre a cidade. De coisas, momentos e de personagens da cidade. A minha preocupação era de como isso chegaria às pessoas. Mas apresentar e mostrar esse trabalho, foi e está sendo uma surpresa muito boa e gratificante pra mim, porque as pessoas realmente gostam e ficam encantadas com o que é passado”, afirmou com entusiasmo o artista.

Durante e peça, cada cena funcionou de maneira independente em uma forma de contação de histórias. Músicas populares como de Caetano Veloso – Oração ao tempo e Milton Nascimento – Peixinhos do Mar e entre outras, foram utilizadas como forma de conexão entre uma cena e outra.

Ao todo foram quatro histórias contadas envolvidas desde lições sobre a vida, como a história do salva vidas, que questiona a todos o motivo de irem nadar na piscina e se sabem nadar, a contos sobre surgimentos de bairros, como o Baltazar Fidélis, que conta a história de um estrangeiro português que veio a cidade e acabou se apaixonando por uma moça.

Para o Jornalista Luiz Francisco Quadros Malta, que veio conhecer a cidade e o Juquery através do festival, a peça foi incrível pois trouxe uma delicadeza e complexidade sobre o local e sua história. “Contar do jeito que ele contou foi maravilhoso, porque a forma dele apresentar os monólogos, além da proeza e a leveza que ele tem de juntar as palavras de uma forma poética foi muito interessante, ainda mais do jeito que ele traz da história da cidade pra gente que não conhece, pois eu nunca tinha entrado no Juquery e nem na cidade, então foi tudo muito bom para conhecer um pouco mais”.

Texto: Amanda Iglesias / Foto: Khananda Beatriz


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