Centro de Convivência, unidades do Caps e Residências Terapêuticas realizam caminhada e piquenique no jardim do Museu de Arte Osório Cesar

Com foco na discussão da Luta Antimanicomial, a atividade reuniu pacientes das unidades de atenção psicossocial da cidade e profissionais da área para uma conversa sobre o tema junto a um passeio ao ar livre

Na manhã desta terça-feira (21), as unidades de atenção psicossocial da cidade realizaram um passeio ao ar livre com os usuários dos equipamentos e seus familiares. O encontro reuniu os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) infanto juvenil, adulto e álcool e drogas (AD), o Centro de Convivência Vera Lucia Magagnini Santos (Ceco) e as Residências Terapêuticas tipos I e II.

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Este mês, que representa 37 anos da luta antimanicomial, discute a substituição dos hospitais psiquiátricos tradicionais (manicômios) por serviços de equipes multiprofissionais formadas por uma Rede de Apoio Psicossocial (RAPS). O movimento combate o estigma e a exclusão de pessoas em sofrimento psíquico e defende o cuidado e o tratamento humanizado e digno.

Dessa forma, para reforçar e espalhar a discussão, os usuários dos equipamentos enfeitaram e confeccionaram cartazes com desenhos e frases sobre o tema. Sob o olhar de cada paciente, as artes expressavam o que cada um compreendia acerca do tema e alguns desenhos livres serviram como uma forma de expressão pessoal.

Os participantes fizeram uma caminhada que combinou exercício físico e aprendizados sobre o Complexo Hospitalar do Juquery. Guiados pelos professores de Educação Física da Secretaria de Esportes Débora Martins e Jailson Araújo, os usuários percorreram uma trilha localizada próxima ao estacionamento do Museu de Arte Osório Cesar.

Durante o percurso, os professores explicaram sobre as instalações ainda presentes no espaço que fizeram parte do Complexo Hospitalar, além de tirarem dúvidas sobre os aspectos naturais do parque que chamaram a atenção dos visitantes.

“O dia 18 de maio é o Dia da Luta Antimanicomial, uma forma de resgatarmos essa luta para que nossos usuários tenham espaço na sociedade com um atendimento de qualidade e tratamento humanizado”, comentou a coordenadora de Saúde Mental Jéssica Passini.

“O conhecimento é fundamental para saber pelo que estão lutando. É importante saber o que defendemos para que não haja retrocessos e como Franco da Rocha está ligado nesse debate”, explicou a gestora sobre a importância da discussão do tema com os usuários.

Texto e foto: Lívia H. Magalhães


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