Na última quinta-feira (16), foi realizada a 2ª Oficina de Gênero e Masculinidades com representantes homens das secretarias da Prefeitura, no auditório da Secretaria Municipal de Educação.

Confira imagens da atividade.

Cerca de 15 servidores participaram da atividade organizada pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), que abordou os desafios das mulheres e a luta pelos seus direitos no cotidiano machista que vivem. Com foco nos homens, a oficina teve o objetivo de torná-los aliados na busca pela igualdade de gênero.

A atividade foi conduzida pela psicóloga e coordenadora do Creas, Andrea Silva; a advogada e assessora jurídica, Rose Gouvêa; a psicóloga, Tamiris Freitas; o psicólogo, Eliseu Oliveira; e o assistente social, Salatiel Monte.

A advogada Rose Gouvêa abriu a atividade abordando os avanços e conquistas das mulheres na legislação, como por exemplo, o direito à educação em 1827 que, ainda assim, era oferecida apenas com prendas domésticas e bordados.

Em seguida, uma dinâmica conduzida pela psicóloga Tamiris Freitas dividiu o grupo em duplas que realizaram uma listagem para método de comparação com vantagens e desvantagens em ser homem e mulher. Milton Júnior e Jacó Villa, servidores da assistência social, fizeram uma analogia interessante.

“Eu já sofri como homem apenas por ser negro e o meu colega Jacó já sofreu por ter uma deficiência na perna. Esses foram os únicos problemas que tivemos como homens. Agora, imaginem uma mulher negra e com deficiência. O quanto ela já sofreu e ainda sofre em nossa sociedade com todos esses problemas entrelaçados com a desigualdade?”, pontuou Milton.


Por fim, a oficina abordou os tipos e ciclos de violência que rondam as mulheres violentadas direta e indiretamente.


Texto e foto: Jorge Henrique Ramos