DENOMINAÇÃO DA UBS DO JARDIM LUCIANA DE JOSÉ GRACIANO CORDEIRO FERREIRA LEI N° 1057/2014

LEI Nº 1.057/2014
(15 de julho de 2014)

Autógrafo nº 049/2014
Projeto de Lei nº 053/2014
Autor: Vereador Eric Clapton Valini e demais Vereadores

Dispõe sobre: “Denominação da UBS do Jardim Luciana de JOSÉ GRACIANO CORDEIRO FERREIRA”.

FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu, FRANCISCO DANIEL CELEGUIM DE MORAIS, na qualidade de Prefeito do Município de Franco da Rocha, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º. Fica denominado “UBS JOSÉ GRACIANO CORDEIRO FERREIRA”, a atual UBS localizada no Jardim Luciana, neste Município.

Art. 2º. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.

Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura do Município de Franco da Rocha, 15 de julho de 2014.

FRANCISCO DANIEL CELEGUIM DE MORAIS
Prefeito Municipal

Publicada na Secretaria dos Assuntos Jurídicos e da Cidadania da Prefeitura do Município de Franco da Rocha e cópia afixada no local de costume, na data supra.

BIOGRAFIA

JOSÉ GRACIANO CORDEIRO FERREIRA, nascido em 15/04/1947, na ilha de São Miguel, arquipélago dos Açores/Portugal. Filho caçula de uma família de quatro irmãos, chegou ao Brasil ainda menino, no início dos anos 1950 para morar na zona leste de São Paulo. O bairro era Vila Carrão, que abrigava na época muitos imigrantes Portugueses das ilhas Açorianas.

Em tempos difíceis de pós guerra, seu primeiro emprego, aos 11 anos de idade, foi em uma tecelagem onde já trabalhavam o pai e os três irmãos mais velhos. Aos 16 anos de idade, conseguiu convencer o pai, Sr Manuel, que com as economias que possuiam seria possível dar entrada na compra de um açougue no bairro. Não seria fácil pois teriam que aprender o ofício!

Com muito trabalho e dedicação, conseguiu superar todos as dificuldades. Seu pai não se arrependeu em ter confiado a sorte da família nas mãos do seu filho mais novo. Quando se casou aos 24 anos, seu pai já não mais precisava trabalhar. Ele então deixou o açougue para um dos irmãos e foi seguir a vida com a nova família.

Em 1984, surgiu a oportunidade de adquirir dois açougues no centro de Franco da Rocha, próximo da estação ferroviária. Enfrentou a grande enchente de 1987 e junto com a cidade reconstruiu o que foi perdido para seguir trabalhando. Mesmo tendo uma vida empreendedora em muitas cidades, escolheu Franco da Rocha para viver sua aposentadoria, reforçando o dito popular: “quem bebe água daqui sempre volta”.

Os seus últimos dez anos foram vividos numa chácara no Jardim Luciana, onde recebia seus muitos amigos e passava o tempo cuidando do lugar e de alguns animais como vacas de leite e muitos cachorros. Mesmo muito doente, só pensava em se recuperar para poder ficar na sua casa do sitio de Franco da Rocha. Ele Faleceu em 01 de abril de 2012, mas deixou por aqui dois filhos e quatro netos.

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