DENOMINAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO, PRAÇA ELISEU DOS SANTOS”

LEI Nº 1.212/2016
(17 de junho de 2016)

Autógrafo nº 038/2016
Projeto de Lei nº 030/2016
Autor: Vereador Eric Clapton Valini e demais Vereadores

Dispõe sobre: “DENOMINAÇÃO DE LOGRADOURO PÚBLICO, PRAÇA ELISEU DOS SANTOS”.

FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Franco da Rocha aprovou e eu, FRANCISCO DANIEL CELEGUIM DE MORAIS, Prefeito do Município de Franco da Rocha, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º. Fica denominada “Praça Eliseu dos Santos” a praça localizada na Rua Antonio Ignácio Bicudo, na altura do nº 27 ao 711 com a Rua João Rais, na altura do nº 244 ao 342, localizada no Bairro Jardim Cruzeiro, neste Município.

Art. 2º. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.

Art. 3º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura do Município de Franco da Rocha, 17 de junho de 2016.

FRANCISCO DANIEL CELEGUIM DE MORAIS
Prefeito Municipal

Publicada na Secretaria dos Assuntos Jurídicos e da Cidadania da Prefeitura do Município de Franco da Rocha e cópia afixada no local de costume, na data supra.

BIOGRAFIA

Eliseu dos Santos mais conhecido como Eliseu Balé, nascido em Franco da Rocha (10 de abril de 1937 – 14 de abril de 2016), filho de Antônio dos Santos e Angelina dos Santos. Casado com Odina Mathias dos Santos teve sete filhos: Telma, Selma, Eliseu Júnior, Elcio, Claudia, Neiva e Renata.
Eliseu sempre teve habilidade com a bola, o São Paulo Futebol Clube sempre foi seu time do coração, jogava futebol desde criança, aos 15 anos entrou para jogar no Clube dos Expedicionários e era um centroavante dos bons, já chegou a marcar 18 gols em uma única partida. Na década de 60 atuou no Clube dos Expedicionários com seu irmão Silas dos Santos, mas em um dos jogos de Eliseu, Silas teve um ataque fulminante do coração e morreu aos 33 anos.
Por mais que ele tentasse ser profissional, Eliseu nunca chegou a ganhar dinheiro profissionalmente com o futebol e por isso, teve de trabalhar em outras áreas, mas o futebol sempre estava por perto. Ele trabalhava na Fábrica de Calçados do Juquery e achava tempo de treinar no campo do Complexo.
Além do Expedicionários, passou por Botafogo de Ribeirão Preto, Nacional e Brasil de Caieiras. Assinou um pré-contrato com a ponte preta, mas um problema nos rins interrompeu sua carreira aos 31 anos, onde o mesmo esperou 13 anos pelo transplante, mas continuou jogando até os 44 anos. Afastou-se dos campos, mas continuou a carreira como treinador, em 1971 chegou a ganhar o título amador da cidade invictos. Aposentou-se dos campos e do trabalho formal, abrindo assim seu próprio negócio “Sapataria Renata”, era localizada no escadão na rua Hamilton Prado, também conhecida como “Sapataria do Escadão”, onde continuou trabalhando até a venda da sapataria aos 67 anos, onde aposentou-se totalmente. Aos 78 anos teve uma pneumonia que acabou se complicando, foi internado e completou 79 anos no hospital, onde veio a falecer.
Mesmo após o falecimento, Eliseu Júnior, um dos seus filhos continua com a sapataria em sua residência. Seus filhos, familiares e amigos guardam suas lembranças de um homem forte, que amava sua família.

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