NOMENCLATURA DE LOGRADOURO PÚBLICO MUNICIPAL

LEI Nº 889/2012
(07 de dezembro de 2012)

Autógrafo nº 063/2012
Projeto de Lei nº 056/2012
Autor: Executivo Municipal

Dispõe sobre: “NOMENCLATURA DE LOGRADOURO PÚBLICO MUNICIPAL”.

FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu, MARCIO CECCHETTINI, na qualidade de Prefeito do Município de Franco da Rocha, promulgo e sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Passa a Rua Doze, situada no Bairro do Residencial Santo Antonio deste município a denominar-se “RUA WALTER SÉTIMO PRANDO”, cuja biografia será parte integrante desta Lei.
Art. 2º. Na placa denominativa deverá constar os seguintes dizeres: RUA WALTER SÉTIMO PRANDO.
Art. 3º. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura do Município de Franco da Rocha, 07 de dezembro de 2012.

MARCIO CECCHETTINI
Prefeito Municipal

Publicada na Secretaria Municipal de Administração e Assuntos Jurídicos da Prefeitura do Município de Franco da Rocha e cópia afixada no local de costume, na data supra.

SANDRO FLEURY BERNARDO SAVAZONI
Secretário Municipal de Administração e Assuntos Jurídicos

BIOGRAFIA

Walter Sétimo Prando, nascido aos 27 de Junho de 1929, na então Juquery, neto dos imigrantes: Josepha Assenjo Anzelotti e de Justino Anzelotti.
Sua “avoela”, originária da cidade de Ouirense, na Espanha, filha dos espanhóis, Emilio Assenjo e Maria Anthonia Rodrigues Vega.
Ela chega ao Brasil, pelo porto de Santos na última década do século XIX, como passageira do Vapor “Alcion”, aos 13 anos de idade, trazida por seu pai, que retornou a Espanha para esse fim, uma vez que já havia se estabelecido no distrito de Juquery, ainda conhecida como parada do Feijão, com o restante da família, como funcionário da “SPR” The São Paulo Railway Company, carinhosamente chamada “a Inglesa”, após ter perdido seu patrimônio na Espanha.
Seu “nono”, Justino Anzelotti, italiano, originário de Chiete, província de Abruzzo, que aqui se instalou na última década do século XIX, e também funcionário “SPR” The São Paulo Railway Company, onde exerceu a função de primeiro cabineiro da então estação de trem Juquery, onde veio a se aposentar.
Filho de Ângelo Sétimo Prando, natural de Atibaia e nascido aos 11 de Novembro de 1904, e de Dona Leopoldina Anzelotti Prando, natural de Juquery e nascida aos 06 de Outubro de 1904, casados em 23 de setembro de 1928, teve como irmã Wanir Prando.
Sempre contribuindo para o desenvolvimento da cidade com o seu trabalho, no ano de 1942 iniciou em seu primeiro emprego no Hospital do Juquery como auxiliar de escritório, depois passando para escriturário, chegando a administrador de colônias.
Divorciado, teve os filhos Walter Roberto Silva Prando e Wagner Roberto Silva Prando.
No ano de 1965 com a instalação da Comarca de Franco da Rocha prestou concurso e passou a categoria de oficial de justiça.
Em 1973 prestou vestibular no instituto de ensino superior da região bragantina, hoje Universidade Franciscana, concluindo o curso em direito no ano de 1976.
Aposentou-se em 1990, passando a exercer a profissão de Advogado até o ano de 2006.
Desde o seu nascimento, teve uma vida feliz e plena, conduzida com sabedoria, dignidade e honradez. Faleceu aos 03 de Abril de 2007, com 78 anos.

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