NOMENCLATURA DE LOGRADOURO PÚBLICO MUNICIPAL

LEI Nº 897/2012
(18 de dezembro de 2012)

Autógrafo nº 071/2012
Projeto de Lei nº 055/2012
Autor: Executivo Municipal

Dispõe sobre: “NOMENCLATURA DE LOGRADOURO PÚBLICO MUNICIPAL”.

FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu, MARCIO CECCHETTINI, na qualidade de Prefeito do Município de Franco da Rocha, promulgo e sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Passa a Rua Dez, situada no Bairro do Residencial Santo Antonio deste município a denominar-se “RUA LEOPOLDINA ANZELOTTI PRANDO”, cuja biografia será parte integrante desta Lei.
Art. 2º. Na placa denominativa deverá constar os seguintes dizeres: RUA LEOPOLDINA ANZELOTTI PRANDO
Art. 3º. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura do Município de Franco da Rocha, 18 de dezembro de 2012.

MARCIO CECCHETTINI
Prefeito Municipal

Publicada na Secretaria Municipal de Administração e Assuntos Jurídicos da Prefeitura do Município de Franco da Rocha e cópia afixada no local de costume, na data supra.

SANDRO FLEURY BERNARDO SAVAZONI
Secretário Municipal de Administração e Assuntos Jurídicos

BIOGRAFIA

Leopoldina Anzelotti Prando, primogênita, nascida aos 06 de outubro de 1904, na então Juquery, filha dos imigrantes: Josepha Assenjo Anzelotti e de Justino Anzelotti.
Sua mãe, originária da cidade de Ouirense, na Espanha, filha dos espanhóis, Emilio Assenjo e Maria Anthonia Rodrigues Vega.
Ela chega ao Brasil, pelo porto de Santos na última década do século XIX, como passageira do Vapor “Alcion”, aos 13 anos de idade, trazida por seu pai, que retornou a Espanha para esse fim, uma vez que já havia se estabelecido no distrito de Juquery, ainda conhecida como parada do Feijão, com o restante da família, como funcionário da “SPR” The São Paulo Railway Company, carinhosamente chamada “a Inglesa”, após ter perdido seu patrimônio na Espanha.
Seu pai, Justino Anzelotti, italiano, originário de Chiete, província de Abruzzo, que aqui se instalou na última década do século XIX, e também funcionário “SPR” The São Paulo Railway Company, onde exerceu a função de primeiro cabineiro da então estação de trem Juquery, onde veio a se aposentar.
Desse enlace foi seguida pelos irmãos, Roberto Anzelotti, Otacília Anzelotti, Adela Anzelotti, Itália Anzelotti, Albertina Anzelotti, Hugo Anzelotti e Alceu Anzelotti.
Irmãos estes que deram enorme contribuição para o desenvolvimento desta cidade, por si e seus descendentes, que nesta cidade permanecem até hoje.
Em 23/09/1928 casou-se com Angelo Sétimo Prando, funcionário do Hospital Juquery por quarenta anos exercendo a função de chefe do abastecimento interno de energia elétrica do hospital, na pequena hidrelétrica localizada na quarta colônia do complexo hospitalar.
Desse enlace nasceram os filhos Walter Sétimo Prando e Wanir Prando, durante sua vida dedicou-se aos pias, irmãos, filhos, netos, marido e ao lar. Inteligente e culta interessava-se por todos assuntos, debruçando sobre a leitura de livros, revistas e jornais.
Fica viúva aos 29 de outubro de 1969, porém, mulher forte, manteve-se como o elo que uniu toda a família.
Faleceu em sua casa, cercada por seus irmãos, filhos e netos, já na atual Franco da Rocha, aos 23 de dezembro de 1979; deixando de viver no mundo das criaturas indo viver no mundo do Criador.

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