DENOMINAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – UBS SITUADA NO MONTE VERDE DE “UBS ROSA GENOVEVA DOS REIS”
LEI Nº 1.177/2016
(03 de fevereiro de 2016)
Autógrafo nº 074/2015
Projeto de Lei nº 074/2015
Autor: Vereador Rafael Aparecido de Lima e demais Vereadores
Dispõe sobre: “DENOMINAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – UBS SITUADA NO MONTE VERDE DE “UBS ROSA GENOVEVA DOS REIS”.
FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu, FRANCISCO DANIEL CELEGUIM DE MORAIS, na qualidade de Prefeito do Município de Franco da Rocha, sanciono e promulgo a seguinte lei:
Art. 1º. Fica denominada “UBS Rosa Genoveva dos Reis”, a Unidade Básica de Saúde localizada no Monte Verde, neste Município de Franco da Rocha.
Art. 2º. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.
Art. 3º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura do Município de Franco da Rocha, 03 de fevereiro de 2016.
FRANCISCO DANIEL CELEGUIM DE MORAIS
Prefeito Municipal
Publicada na Secretaria dos Assuntos Jurídicos e da Cidadania da Prefeitura do Município de Franco da Rocha e cópia afixada no local de costume, na data supra.
BIBLIOGRAFIA
Enfermeira – Rosa Genoveva dos Reis
A Enfermeira Sra. Rosa Genoveva dos Reis, nasceu na Cidade de Córrego do Bom Jesus – Minas Gerais, em 01 de Dezembro de 1947. Vinda de uma família de cinco (05) irmãos, Maria Francisca, Otemar, Paulo e Maria José.
Oriunda de uma família simples de origem bugre, uma mulher inteligente, íntegra, correta e sofrida desprendida de apegos materiais. Era uma pessoa de temperamento forte, um misto de “Guerrilheira com Mestre”. Extremamente exigente, correta, justa, comprometida e leal.
Figura de temperamento forte, que escondia diante de sua postura muitas vezes austera uma menina muléca, porém generosa, bondosa que teve que aprender desde de muito criança o que era a Lei do mais forte, para sobreviver diante de obstáculos e desafios.
Dona Rosa veio para Franco da Rocha em meados de 1953, devido ao falecimento de seus pais, Sr. José Alexandre dos Reis e Ana Amancia Pereira.
Diante da ausência dos pais, ela e seus irmãos foram separados desde a infância, e o destino reservou a cada um deles seguir seus próprios caminhos, levando assim a perda dos laços consanguíneos.
Sendo assim, aos sete anos de idade a família de Joaquim Ribeiro e dona Maria Vitória Ribeiro, á adotaram sem formalidades legais. A menina que assumiu seu papel como filha caçula ao lado das irmãs Edith e Clarice.
Dona Rosa permaneceu dentro da família que a acolheu, e ocupou então o seu lugar de respeito na composição familiar e se tornou a tia da Elaine, Agda e Elen da 2ª (segunda) geração e tia avó de Cesar, Tatiane, Alan e Larissa, da 3ª (terceira) geração. até o final de seus dias. E com ações e dedicação devolveu a essas gerações tudo o que recebeu de bom, de valores morais, religiosos e amor.
Ela concluiu seu 5º ano primário no Grupo Escolar Azevedo Soares no ano de 1962.
Concluiu seu 1º Grau em Curso Supletivo, no ano de 1977.
Após a conclusão do seu Curso Supletivo de 2º Grau no Colégio Flamingo no ano de 1964, despertou a vontade de iniciar a sua carreira na área de humanas, partindo a somar esforços para concluir o seu Curso Auxiliar de Enfermagem no Colégio Técnico Manuel de Abreu no ano de 1981.
Neste ano ela já trabalhava no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde recebeu sua primeira promoção através de Processo seletivo onde obteve sua transposição de função, e passou da Função de Auxiliar de Serviços Gerais, para Auxiliar de Enfermagem no ano de 1982.
Neste episódio de sua história despontou a profissional que se determinou a levar a sua carreira como uma Missão, se dedicando e buscando conhecimento para o desenvolvimento de sua evolução, pois assim poderia ajudar as pessoas que dela necessitassem.
Com muito esforço continuava em busca de seu objetivo, prestou vestibular e passou entre os primeiros colocados na UNG – Universidade de Guarulhos, sua rotina a levava trabalhar 24 horas, indo diariamente do trabalho para faculdade e mesmo diante de inúmeras dificuldades no ano de 1988, recebeu o seu Diploma de Enfermagem e Obstetrícia.
No ano de 1990, recebeu mais uma transposição, agora do cargo de Auxiliar de Enfermagem para a Função de Enfermeira e Chefe de Plantão, na Seção de Diálise do Hospital as Clínicas.
Ainda no aprimoramento de seu trabalho formou-se no ano de 1994 – No Curso de Extensão Universitária Assistência de Enfermagem aos Pacientes com Afecções Hepáticas e Transplante de Fígado.
Sua determinação em busca de conhecimento, Pós Graduou-se ainda no ano de 1994 na Faculdade de Administração Hospitalar – UNAERP – Universidade de Ribeirão Preto, no Curso de Especialização em Administração Hospitalar.
Participou de Cursos da Política de Saúde Mental: Influência e Tendências na Assistência de Enfermagem Psiquiátrica.
Desenvolveu seu trabalho no:
– Hospital Psiquiátrico DIR IV.
– Hospital Santa Casa de Francisco Morato
– Hospital das Clínicas do Est. De São Paulo
– Prefeitura de Franco da Rocha de 1995 à 2015, ano que encerraria a sua carreira.
No ano de 1995 mais precisamente, a Enfermeira Rosa, Coordenou Pesquisa de Campo sobre a qualidade da Saúde dos Moradores do Bairro do Monte Verde.
Este Projeto foi realizado através de pesquisa de campo em loco, onde o bairro encontrava-se em desenvolvimento.
Dona Rosa era de um comportamento ímpar, fazia um trabalho de solidariedade do qual não tinha o habito de divulgar com as pessoas. Prezava pela sua privacidade. Esse trabalho era praticado fora de seu ambiente de trabalho, sem que ninguém soubesse. Trabalhou no auxílio de pessoas doentes em suas residências, fazia compras de medicamentos para oferecer aos pacientes que não possuíam condições de adquirir medicamentos.
Com o conhecimento e propriedade que detinha no âmbito de seu trabalho, tomava pra si o papel de cobrança, supervisão, responsabilidade e monitoramento da Equipe, que partilhava com ela o mesmo ambiente de trabalho. Fazia este papel com intuito de ensinar e formar bons profissionais na prática, incutindo responsabilidade da qual exigia que tivessem pois como ela mesmo dizia: “Nós lidamos com Vidas e não com Papeis”, para isso vocês fizeram um juramento.
Da mesma forma que chamava a atenção dessa equipe, os defendia com “unhas e dentes”.
Ela entendia que tinha a responsabilidade de chamar a atenção de seus funcionários, e o fazia constantemente. Porém jamais permitiu que alguém ousasse proferir palavras que denegrisse qualquer um deles.
A Enfermeira Rosa dedicou toda a sua vida profissional, para a Comunidade que precisava dos serviços prestados da área da saúde, tanto no Serviço de Prevenção de Saúde, quanto na Urgência e Emergência.
Trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento, no Serviço de Urgência e Emergência.
Era responsável pelo controle de vagas “regulação” do Município.
Ministrava Cursos de Capacitação na área da Saúde.
Adotou Franco da Rocha, como a sua Cidade Natal e esta foi a forma que ela encontrou de retribuir esta Cidade que a acolheu.
Prefeitura de Franco da Rocha
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