DENOMINAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO LESTE – Capitão Laércio Ciampone

LEI Nº 1.467/2020
(03 de agosto de 2020)

Autógrafo nº 059/2020
Projeto de Lei nº 044/2020
Autor: Executivo Municipal

Dispõe sobre: “DENOMINAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO LESTE.”

FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu, FRANCISCO DANIEL CELEGUIM DE MORAIS, na qualidade de Prefeito do Município de Franco da Rocha, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica o “Terminal Rodoviário Leste, localizado na Rua Cavalheiro Ângelo Sestini, s/nº, Centro, neste município de Franco da Rocha, denominado como “Capitão Laércio Ciampone”, cuja biografia será parte integrante desta lei.

Art. 2º. Na placa denominativa deverá constar os seguintes dizeres:
Terminal Rodoviário Leste “Capitão Laércio Ciampone”

Art. 3º. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.

Art. 4º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura do Município de Franco da Rocha, 03 de agosto de 2020.

FRANCISCO DANIEL CELEGUIM DE MORAIS
Prefeito Municipal

Publicada na Secretaria de Assuntos Jurídicos e da Cidadania da Prefeitura do Município de Franco da Rocha e cópia afixada no local de costume, na data supra.

BIOGRAFIA

Laércio Ciampone, nasceu em Itobi, próximo de São José do Rio Pardo, em 20 de julho de 1933. Filho do eletricista Francisco Ciampone e da telefonista Amélia do Nascimento Ciampone. Teve 09 irmãos, veio pra São Paulo aos 14 anos de idade, trabalhou como ferreiro, carregador e cobrador de ônibus, quando entrou para a polícia militar aos 18 anos de idade, vindo para Franco da Rocha trabalhar no batalhão de Polícia Militar. Conheceu Dona Cecília Viola no bairro do Pouso Alegre e namoraram por 10 anos até se casarem em 29 de setembro de 1962. Tiveram 04 filhos (Solemar Aparecida Ciampone, Suziley Ciampone, Marcelo Ciampone e Silmara Ciampone) e 04 netos (Lara Ciampone Catalani, Beatriz Tademus Ciampone, Benicio Tademus Ciampone e Lívia Ciampone Catalani).

Aposentou-se em 1983 da Polícia Militar do Estado de São Paulo como capitão, apelido que herdou em meio a uma intensa vida esportiva, cultural, jurídica e política. Capitão foi da liga das escolas de samba de Franco da Rocha, fundador do G.D Garoa, Diretor do Clube Atlético Expedicionários, Diretor de Esporte do governo do Prefeito Mário Maurici de Lima Morais, Chefe de Gabinete do mesmo governo e fundador do PSB de Franco da Rocha, jogador profissional de damas, participou do circuito nacional de damas e ganhador de inúmeros títulos da modalidade por Franco da Rocha. Criou estatuto de diversas Associações, organizou campanhas, Jogos, inspirou inúmeros profissionais a estudar educação física, amou e dedicou-se profundamente a Franco da Rocha, cidade que o acolheu, lhe deu uma esposa com a qual foi casado por 58 anos, filhos e netos. Morreu aos 86 anos em Jundiaí.

Até os últimos dias de consciência leu a folha de São Paulo, preocupou-se com os militares no poder, pois apesar da sua formação, sempre lutou pelas pautas progressistas, discutiu política, orientou a filha sobre esporte, e como falou de Esporte e disse o quanto estava feliz e orgulhoso com nosso parque.

Deixou um imenso vazio na vida dos seus, mas inspirou inúmeros jovens, sendo um capitão de verdade, honesto, intenso, digno, apaixonado por sua terra e sua gente e uma verdadeira lenda, que vai continuar inspirando e orientando muitas vidas.

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