Equipe da Assistência e Desenvolvimento Social entrega cestas básicas para ajudar na recuperação das famílias
O olhar já não tinha mais tanta esperança, móveis molhados foram tirados das casas e tomaram conta das ruas. A marca na parede próximo a dois metros de altura deixou registrado em uma residência na Vila Ramos o nível que a água atingiu.
Esse foi o drama de muitos moradores franco-rochenses que perderam tudo, ou quase tudo, por conta da chuva e aberturas das comportas da represa Paiva Castro, que resultou na enchente que atingiu o município na última sexta-feira (11) e deixou Franco da Rocha em estado de emergência.
Para tentar amenizar os transtornos causados pela forte chuva que começou na noite do dia 10 de março, a equipe da Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social e do Fundo Social de Solidariedade começou a arrecadar alimentos, roupas e brinquedos e não só entregou os donativos às famílias alojadas nos abrigos como tomou a iniciativa de mandar um grupo de trabalho aos bairros mais atingidos para levar os mantimentos.
Após fazer a ação no bairro do Lago Azul Ortiz, um dos mais afetados, quarta foi a vez de visitar os moradores da Av. Columbia, localizada no Parque Montreal. No local, os munícipes receberam cestas básicas para ajudar na alimentação e recuperação das famílias que acabaram perdendo além de móveis, muitos alimentos que ficavam estocados, por vezes, no próprio chão.
Na sequência, o veículo da Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social foi até o bairro da Vila Ramos, próximo ao campo do Flamenguinho, onde muitas casas foram afetadas devido à proximidade com o rio.
Dona Maria Olinda Caldeira Bueno, de 70 anos, que mora no local há mais de 50 anos, foi avisada que as comportas estavam abertas e que ela deveria sair da casa imediatamente. Com apenas 1,43 metro de altura, a senhora saiu com água próximo ao peito e conseguiu ser resgatada por um vizinho, que ao enxergá-la prestou ajuda.
Muitas coisas da casa foram destruídas pelas águas, mas depois de ter passado o sufoco e ter sobrevivido ela recebeu os integrantes da Assistência Social. Os membros foram saber como estava a situação dela, o que precisava e aproveitaram para entregar uma cesta de alimentos para ajudar no sustento, após os dias difíceis.
“Meu fogãozinho funcionou, até consegui fazer um cafezinho”, afirmou após receber a cesta.
Ela também ficou emocionada com a atenção prestada pelos membros da secretaria. “Eu nunca vi isso, nunca vi ninguém se importando com ninguém nessas horas, essa foi a primeira vez. Fiquei muito feliz ao ver que alguém se preocupa comigo. Agradeço a atenção e solidariedade prestada pela equipe”, finalizou.
Maria Olinda é uma das pessoas que foram sorteadas para morar no Residencial Polônia, do Programa Minha Casa Minha Vida. Daqui a pouco Dona Maria Olinda não precisará ter mais medo quando o tempo começar a fechar.
(Texto e foto: Ewerton Geniseli)
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