No Centro Cultural, Projeto Vi-o-lar faz apresentação cênica para tratar sobre violência doméstica com os alunos do EJA

Alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos) e professores da EMEB Donald Savazoni assistiram a uma performace do Projeto Vi-o-lar, que faz parte do grupo de teatro Girandolá, da Associação Cultural Conpoema, e que abordou o tema sobre violência doméstica na última terça-feira (25).

O evento foi realizado no Centro Cultural e contou com a presença de 50 pessoas, que assistiram a apresentação por cerca de 40 minutos. Ao término, foi aberto uma roda no palco para um bate-papo, onde algumas pessoas contaram sobre violências sofridas na família ou com amigos.

Um dos professores que acompanhou a turma da escola e que sugeriu a apresentação dessa performace aos alunos do EJA, é Fabio Dasher. “Foi fantástica, muitos alunos se emocionaram e puderam contar histórias sobre o que já viram na vida quanto ao assunto de violência doméstica”.

Segundo o professor, houve a história de uma pessoa que se mudou de outro estado para São Paulo, por conta de abusos sofridos na família, mas que infelizmente não denunciou. “O bate-papo tem a importância de ressaltar a necessidade da denúncia desse tipo de caso, para evitar que continuem acontecendo. Me surpreendi com as pessoas falando”.

Fabio ainda falou que é essencial abrir os olhos da sociedade e que apresentações como essa precisam se repetir para conscientizar toda a população.

O Vi-o-Lar
No início de 2016, André Arruda e Fabia Pierangeli, por meio da Conpoema, deram início ao trabalho artístico que trata sobre violência doméstica, onde é apresentado ao público um espetáculo cênico com várias histórias de mulheres vítimas de agressões físicas e psicológicas.

Fabia é atriz do Teatro Girandolá e além do exercício cênico é a mediadora de um bate-papo, importante momento do evento onde aparecem diversas histórias de vida. Segundo a atriz, o que aconteceu na noite no Centro Cultural foi muito valioso, pois a apresentação mobilizou os alunos. “As pessoas sempre conhecem ou já passaram por uma situação de violência doméstica. É importante levantar esse assunto e trabalhar ele”.

Sobre o andamento do projeto, Fabia contou que não se restringe apenas a apresentações como a que aconteceu. “Temos uma campanha onde fotografamos mulheres que são contra a violência, que disponibilizaram a imagem e montamos painéis de pessoas. Tem um lá no Centro Cultural para quem quiser ver. Também produzimos vídeos curtos com depoimento de mulheres com o objetivo de criar um documentário”.

Vale ressaltar que em caso de violência doméstica, a denúncia pode ser feita de forma anônima pelo Disque 100 ou Disque 180.

Texto: Ewerton Geniseli – Foto: Roger Neves


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