Vi-o-lar: apresentação teatral levanta problemas sociais e luta das mulheres
Entre as cortinas pretas e o ambiente escuro, as centenas de pessoas – em maiorias mulheres – que assistiam o espetáculo “Vi-o-lar”, se emocionaram com as histórias marcantes de figuras femininas que sofreram algum tipo de violência. Confira imagens
A apresentação aconteceu na última quarta-feira (21), no Centro Cultural Newton Gomes de Sá, promovida pela Confraria Poética Marginal (Conpoema), tendo o apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, e fez parte da comemoração do Dia Internacional das Mulheres, num mês que teve a programação dedicada “Por Elas e Pra Elas”.
Mais de cem pessoas acompanhavam as cenas que mostravam histórias de mulheres que sofriam violência doméstica, física e psicológica. As encenações chamam a atenção por tratar de mulheres reais e suas histórias de vida. Além disso, nas cadeiras em que os convidados sentaram estavam dispostas algumas fotos de mulheres de todo o país e as opressões vividas por elas.
A protagonista do espetáculo, Fabia Pierangeli, escrevia no corpo das espectadoras e no seu, palavras de força e coragem. Neste momento, era possível escutar os soluços de choro, pela emoção de quem assistia.
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Taiana Garcia, secretária de Cultura, Esporte e Lazer, comentou o quanto é importante falarmos sobre o assunto, para entendermos as responsabilidades das mulheres e dos homens nessa desconstrução de preconceitos. “Todos os dias a violência contra as mulheres é velada. Todos os dias é mais uma gotinha no copo. Não há nada que justifique os homens terem mais privilégios do que as mulheres e precisamos deles para nos ajudar nessa luta”, despertou a questão aos presentes.
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Para formar uma rede de fortalecimento em prol das mulheres, a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social convidou o grupo da terceira idade, atendido pelos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS), para assistir ao espetáculo.
Roda de conversa
Ao final da apresentação, foi proposta uma roda de conversa na qual, cada uma poderia compartilhar as situações que passam ou já passaram, como uma forma de apoio umas às outras.
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Para auxiliar as mulheres em casos de violência ou algum tipo de agressão, física ou não, o capitão Martinho, comandante da Polícia Militar de Franco da Rocha, comentou sobre os procedimentos que devem ser tomados. Também participou da atividade o ex-prefeito de Franco da Rocha e chefe de gabinete do deputado Vicente Candido, Mario Maurici, que afirmou que é necessário traçar caminhos para mudar a realidade da violência contra a mulher no país.
O debate foi encerrado com palavras de conforto e força para àquelas que sofrem ou conhecem alguém que precisa de ajuda, por sofrer agressões de algum tipo. Vale lembrar que o telefone da Central de Atendimento à Mulher (180).
(Texto e Fotos: Gabriella Oliveira)
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