No parque, CAPS Infantojuvenil promove ação voltada ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Na quarta-feira (3), servidores do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantojuvenil Edivaldo dos Santos Costa, realizaram evento em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado todo dia 2 de abril.

As atividades com cerca de 40 participantes – entre usuários e familiares – aconteceram no parque Benedito Bueno de Moraes e terminaram com um piquenique.

O objetivo do evento foi a integração dos usuários da unidade, além da conscientização coletiva sobre o autismo, que é uma condição do ser humano e não uma doença (são condições médicas que levam a problemas no desenvolvimento da linguagem, na interação social, nos processos de comunicação e do comportamento social).

Durante a caminhada pelo parque, todos os participantes entregaram para as pessoas que caminhavam pelo local, panfletos sobre o autismo e suas características.

Sobre o serviço oferecido pelo CAPS, Luciana Silva Almeida Batista, que é professora, agradece pelo progresso do filho Felipe, de 5 anos. “Ele está frequentando as oficinas há alguns meses e eu posso destacar que meu pequeno já come sozinho, toma banho, pega a roupa e se veste sozinho, além de fazer muitas outras coisas sem minha ajuda. Isso não tem preço. Agradeço essa equipe”, declarou Luciana.

Atendimento

O CAPS Infantojuvenil é um equipamento estratégico para o atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais, incluindo o TEA, que é o Transtorno do Espectro Autista.

No espaço, são oferecidos serviços multidisciplinares de atenção diária e intensiva, prioritariamente para crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais graves e persistentes. Dentre essas psicopatologias, o autismo se destaca pelo seu início precoce e por estar associado ao intenso prejuízo no estabelecimento de laços sociais.

Nessas oficinas, os autistas têm a oportunidade de desenvolver habilidades em atividades de vida prática e diária, como futebol; teatro; sensorial; integração, entre outras. O que reflete na autonomia e independência do usuário, além da reabilitação psicossocial que é a base do serviço oferecido.

(Texto: Adriana Carvalho – Foto: Equipe Saúde)