Centro Dia do Idoso de Franco comemorou segundo ano de atividades
Frequentadores, familiares e a equipe do Centro Dia do Idoso Tereza Nair Leonardi Anzelotti, o CDI de Franco da Rocha, se reuniram na quarta-feira (13), para comemorar os exatos dois anos da inauguração daquele equipamento público que recebe idosos de segunda a sexta-feira para atividades de lazer, entretenimento ou para, simplesmente, conviver uns com os outros.
No evento aconteceu a apresentação do coral do CDI sob a regência da funcionária “Nenê”; teve apresentação do grupo de teatro amador – composto por jovens frequentadores das igrejas Presbiteriana e Congregação Cristã do Brasil – e, o principal: discursos emocionados.
“Sou deficiente visual há quatro anos e acabei acometida pela síndrome do pânico. Aqui encontrei amor, amizade e o complemento da minha família”, declarou Lucia Souza Campos, de 60 anos, frequentadora do CDI há quatro meses.
Lucia (na foto abaixo) ainda mencionou o nome de cada um dos funcionários do CDI, a quem agradeceu pelo carinho e dedicação.
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Os frequentadores Paulo e Armando, o Porquinho, conhecido garçom de Franco da Rocha, reiteraram as declarações da senhora Lúcia. “Cheguei aqui numa situação difícil. Recebi amor, coleguismo e dignidade”, destacou Paulo.
Também deficiente visual, Porquinho, de 74 anos, ficou cego há cinco anos por conta de glaucoma, doença que aumenta a pressão intraocular, provoca o endurecimento do globo e comprime o nervo óptico até causar a perda total da visão. “Foi desesperador e pensei até em me suicidar. Sinto muita falta dos amigos que conviviam comigo quando eu ainda enxergava. Acabei ficando sozinho e no CDI encontrei apoio e amizade. Não perco um só dia por aqui. Eu gosto muito desse lugar e das pessoas”, destacou Porquinho (foto abaixo).
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Acolhimento
Localizado no Parque Vitória , o CDI tem por objetivo acolher os idosos e proporcionar, além da convivência com pessoas em situação semelhante – pouca mobilidade, por exemplo – uma série de atividades de recreação, acompanhamento médico, nutricional e lazer.
A unidade promove a autonomia, inclusão social, melhora de qualidade de vida das pessoas idosas, além de evitar seu isolamento social. Entre as atividades, estão aulas de hidroginástica e educação física, artesanato e dança circular, coral, entre outras.
Os frequentadores são atendidos por médico geriatra; podólogo e acupunturista e a prefeitura fornece três tipos de alimentação diariamente: café da manhã, almoço e café da tarde. Toda essa estrutura garantida pelo Poder Executivo, entretanto, ainda requer um apoio fundamental: da família. Foi o que disse a assistente social do Centro, Salete Rodrigues de Paiva.
“Precisamos que as famílias estejam atentas às nossas atividades. Aos nossos chamados”, comentou Salete.
Já a coordenadora do Centro, Gislaine Manga, agradeceu a participação dos idosos no evento e destacou a formação da equipe. “Ninguém faz nada sozinho. Se hoje temos sucesso, é por conta do empenho de cada um de nós”, concluiu.
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(Texto e fotos: Adriana Carvalho)
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