Equipe de Capoeira do CAPS II participa de evento na faculdade UniAnchieta
Integrantes da equipe de capoeira do Centro de Atenção Psicossocial Luiz Marcelo Mazarini Novaes, o CAPS II de Franco da Rocha, participaram na última segunda-feira (10) da III Mostra de Estágios do Curso de Psicologia da UniAnchieta, localizada no município de Jundiaí.
Desenvolvido durante todo o ano de 2018 pelas estudantes e estagiárias do CAPS II Caroline da Silva Oliveira e Thays Martins de Sousa, sob a supervisão da professora Maria Aparecida Ribeiro, o projeto teve início na Oficina de Capoeira do mestre Claudemir Ramos, o Mestre Costinha, e teve como objetivo principal estudar os benefícios da capoeira para a pessoa com sofrimento mental grave.
Inicialmente as estagiárias apresentaram o projeto, com projeção em sala de aula, explicando sobre o desenvolvimento do estágio no Centro de Atenção. Em seguida, Caroline e Thays, acompanhadas do Mestre Costinha, exibiram os resultados e avaliações do estudo.
Fechando a noite, o grupo apresentou uma roda de capoeira, convidando o público presente a prestigiar o trabalho desenvolvido na unidade. A gestora do CAPS II Ana Paula Batagin Andreto, conta que a roda de capoeira trouxe energia e espírito de união a todos que assistiram à mostra. “Essa apresentação foi uma amostra para introduzir a cultura da capoeira e também continuar com o propósito que não é só do CAPS II, mas do projeto em si, que seria a reinserção das pessoas com transtorno mental crônico na sociedade”, afirma.
CAPS
O Centro de Atenção Psicossocial de Franco da Rocha dispõe de grupos de apoio, oficinas terapêuticas, realiza confraternizações, acompanhamento médico e medicação. Esta é a receita adotada para tratar os pacientes com transtornos graves.
Todo esse trabalho visa acrescentar habilidades às pessoas, diminuindo o dano causado pelo transtorno mental e envolvendo todos aqueles que fazem parte do processo de saúde-doença, ou seja: frequentadores, familiares, profissionais e comunidade em geral. A luta pela reinserção social começa no CAPS, mas direciona-se à comunidade para que a pessoa tenha acesso ao seu próprio território e a sua família. Por fim, a unidade dedica-se a evitar a internação hospitalar e construir autonomia tanto dos frequentadores quanto das famílias.
(Texto: Luana Nascimento – Foto: Equipe CAPS II)