Escritor e jornalista, Victor Bonini apresenta seu livro em Franco da Rocha

Em meio a correria do dia a dia que tal parar um pouco e tirar um tempo para você? Que tal entrar numa livraria e conhecer as diversas histórias que tem nela?

O que você acha de conversar diretamente com um escritor e saber mais sobre a história de um livro feito por ele? Parar de ir de um lado para o outro, ler uma história e, em meio ao caos de São Paulo, virar a capa de um livro, passar pelo índice, pela apresentação, por uma dedicatória e encarar um romance policial? Você vem?

Foi isso que algumas pessoas fizeram, foram até a Livraria Nobel, dentro do Shopping Franco da Rocha na última quinta-feira (28), e tiveram a grande oportunidade de bater um papo, ganhar um autógrafo e conhecer mais sobre o trabalho do escritor e jornalista da Rede Globo, Victor Bonini, que estava apresentando seu novo livro, Quando Ela Desaparecer, aos franco-rochense.

Durante o tempo que ficou na livraria, dezenas de pessoas passaram pelo local e souberam mais detalhes sobre o seu romance policial, que conta a história de uma garota de dezesseis anos que desaparece durante uma excursão escolar. Mais detalhes sobre o livro você encontra aqui

Segundo o convite da capa, esse é “um livro rápido, furioso, repleto de reviravoltas que farão você se perguntar: o que foi isso que acabou de acontecer”.

Entre as pessoas que fizeram uma pausa no local estava Rosiana Aparecida, advogada que mora no centro de Franco da Rocha.

Ela saiu correndo no seu horário de almoço para ganhar o autógrafo do escritor. “Eu comecei a ler o livro dele na sexta-feira e terminei na última terça. Foi incrível. Não poderia perder seu autógrafo”, afirmou a leitora.

Ao conversar com Rosiana, Bonini comemorou. “Fico superfeliz com isso, a gente demora um ano e pouco para terminar um livro e as pessoas leem super-rápido. É um privilégio”.

Com apenas 26 anos, esse já é o terceiro livro de Victor, que lançou em 2015 o título Colega de Quarto e, em 2017, O Casamento.

O jornalista e escritor falou sobre sua passagem pelo município e o carinho que recebeu das pessoas que estão conhecendo e gostando da sua obra. “Me receberam de maneira muito especial, eu me senti muito abraçado por Franco da Rocha”.

Ele também comentou sobre o processo de escrita de um livro e como surgiu Quando Ela Desaparecer. “Eu tenho um processo pouco linear na escrita. Esse livro começou com um conto que tinha 100 páginas, o que era muito grande, depois de escrever o penúltimo livro. Pensei em transformar esse conto em um romance, uma história de ficção. A partir dai comecei a trabalhar nele, o que deve ter dado uns nove meses dedicado no livro até terminar a história”.

Logo na entrada da livraria, no cartaz exposto um convite, como se Kika, personagem do livro, estivesse mesmo desaparecida no mundo real. Como não entrar de cabeça nessa história? Você viu essa garota por aí?

De jornalista a escritor, ou de escritor a jornalista? Os dois juntos!:

Victor deu detalhes da sua trajetória até chegar neste momento que está hoje, apresentando seu terceiro livro. “Comecei a escrever com 15 anos, porque eu lia muito, principalmente livros policiais e de mistério. O estilo policial te estimula a pensar junto com o autor quem é o assassino, e com isso eu fazia várias teorias na minha cabeça. Porém acabava pensando em tramas que no final eu errava o assassino, mas automaticamente pensava que minha trama também seria muito boa”, contou.

O primeiro passo do escritor foi ler muito, o segundo, começar a desenvolver suas próprias histórias. “Comecei a pensar em escrever também. Sabe aquela coisa de começar algo e não terminar? Eu não queria sofrer disso, então eu achei que mesmo que ficasse horrível, queria começar e terminar um livro. Passei um ano e terminei meu primeiro livro, ele está na gaveta, mas o fato de ter terminado o livro foi um baita incentivador pra mim, depois disso fiz o segundo também”.

Após concluir os dois, ele contou da importância que teve esses livros iniciais. “Hoje olho para eles e vejo o quanto são imaturos, não penso em lançá-los, mas eles foram ótimos treinos para eu conseguir escrever o primeiro livro lançado, que é Colega de Quarto que eu comecei a escrever em 2013”.

Quando Victor estava na faculdade Cásper Líbero, local que se formou tinha duas paixões. “No começo as pessoas me cobravam de qual dos dois eu queria, se o jornalismo ou ser escritor e eu tenho plena certeza que não quero ter que escolher um ou outro. São cavalos que correm juntos e mantenho os dois, pois um completa o outro”.

Bonini estagiou na editora Abril, pela revista Veja e chegou na Rede Globo por meio do programa de estágio na emissora. Atualmente trabalha como repórter fazendo coberturas jornalísticas para os programas Bom Dia São Paulo, SP TV 1ª e 2ª edição.

Incentivo aos futuros escritores

Questionado sobre o conselho que daria para quem quer começar a escrever um livro, Victor foi bem claro, tem que começar, e acreditar em si. “Quem tem vontade de escrever um livro tem que jogar tudo aquilo que falam de negativo fora. Porque nós temos muito desincentivo no Brasil, de achar que aquilo que você vai escrever ninguém vai ler, achar que leitura não é uma coisa popular”.

Outras dicas também foram dadas pelo escritor. “Usa o que for de negativo como incentivo para chegar até o final, mantenha a persistência, a principal coisa que eu sugiro é planeje sua história, pensa ela, tenta fazer um começo, meio e fim, eu sei que de acordo com o gênero isso varia. Cada um faz de um jeito, mas descubra como você quer trabalhar, faça seu planejamento e a partir do momento que você tiver isso claro, comece. Pois mais da metade das coisas vem quando você está trabalhando”.

Victor ainda complementou. “Como diz o escritor Stephen King, esperar a inspiração é para os amadores, os profissionais sentam e trabalham. Essa coisa de inspiração vem quando você começa. Aproveita o tempo livre, tente manter uma frequência mesmo sendo difícil, tenha coragem, não ouça as coisas ruins, sente e escreva. Não pare até você ficar feliz com aquilo. Não desista”.

(Texto e foto: Ewerton Geniseli)


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