Uma mistura de diversão e aprendizado marcam a peça “O Mágico Atrapalhado”
Inquietação, curiosidade e conversas marcavam os momentos antes da entrada das artistas Giu Rocha e Roberta Forte, que em tom de brincadeira e luzes coloridas traziam para o palco o maravilhoso mundo do circo, contado por um mágico pra lá de atrapalhado.
O Centro Cultural Newton Gomes de Sá recebeu na tarde da última quarta-feira (10), a peça “O Mágico Atrapalhado”. Veja fotos
A montagem, com duração média de 50 minutos teve um público de aproximadamente 300 crianças, com pelos menos 120 delas alunas da rede municipal de ensino da cidade, e outras que foram acompanhadas pelos pais para prestigiar o espetáculo totalmente gratuito.
Entenda um pouco mais da peça
A história começa com um simples homem que andava sem rumo pela estrada com sua maleta de viajante em busca de uma aventura, quando de repente percebe a chegada de uma comitiva de circo, e sem poupar esforço se põe à frente do veículo para tentar uma chance como mágico, já que esse era seu sonho.
O dono do circo mesmo desconfiado sobre suas reais habilidades decide dar uma chance para aquele homem desajeitado, e assim começa a sua jornada cheia de muita confusão e aprendizados, repleto de muita imaginação e simplicidade.
O espetáculo
Teve início com uma cantiga de apresentação embalando a todos, inclusive os adultos que cantavam as músicas, intercalado entre os ritmos e efeitos sonoros criados pelo violão, além de outros instrumentos como sinos, ganzas, reco-recos, casacas e tambores.
A cada momento em que o mágico tentava realizar os truques tradicionais, como fazer um coelho sair da cartola ou alguém desaparecer no meio da plateia, nada saía como o planejado, e as gargalhadas ecoavam por todo o espaço.
No meio da peça, as crianças da plateia tiveram a oportunidade de participar do show como personagens, criando uma interação entre elas e o palco.
A criançada pôde ajudar o mágico atrapalhado a superar os seus medos e anseios. Borboletas tímidas e um jacaré muito sorridente também fizeram a alegria do público.
Ao final, todos puderam descobrir a real vocação do mágico atrapalhado, que depois de muitas risadas e confusões percebeu que, na realidade sempre foi um palhaço, e que a partir daquele momento ele se aceitaria como realmente era, fazendo de seus tropeços e trapalhadas sua maior qualidade.
O fechamento
As artistas agradeceram todo o apoio que a Secretaria da Cultura ofereceu ao receber o espetáculo no Centro Cultural, e a todos que puderam prestigiar a montagem.
A professora Daniela Faria da EMEB Cevero de Oliveira Moraes, reiterou a importância desse tipo de evento para as crianças da cidade. “É importante para a socialização de todas as crianças terem a oportunidade de conhecer as histórias sobre palhaços e circos de forma totalmente gratuita. Muitas delas não podem ver espetáculos como esse, por conta dos pais acharem esse tipo de lazer muito caro e, consequentemente, acabam não tendo acesso à cultura”, afirma.
(Texto: Danielle Magalhães – Foto: Orlando Junior)
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