Raiva humana: conheça os sintomas e saiba como se prevenir
A raiva é uma doença infecciosa aguda e tem como principal consequência o comprometimento do Sistema Nervoso Central (SNC), que possui papel fundamental no controle do nosso corpo. Esse problema pode atingir todas as espécies de mamíferos, inclusive o homem, que, caso infectado, tem quase 100% de probabilidade de morte.
A principal forma de contágio em humanos é o contato com a saliva de animais infectados, que pode ocorrer por mordidas, lambidas ou até mesmo arranhões e, portanto, manter a vacinação dos animais domésticos em dia ainda é a medida mais eficaz a ser tomada para evitar a transmissão, mas há outras formas de prevenção.
Por isso é imprescindível conhecer os cuidados que devem ser tomados e como detectar a doença, além das situações a serem observadas caso haja algum contato com animais que possam estar infectados.
Espécies agressoras
Cães, gatos, herbívoros e animais silvestres: fazem parte do grupo de médio risco na propagação do vírus, mas que não deve ter a atenção diminuída em relação aos cuidados.
Morcegos: possuem um índice de alto risco na transmissão. Toda agressão por morcego deve ser classificada como grave, por isso, em caso de mordida, é necessário procurar socorro imediatamente na UPA 24h.
Se encontrar morcegos caídos ou mortos, nunca manipule, toque ou segure o animal. Use uma caixa, balde ou pano para imobilizá-lo e contê-lo de forma segura, impedindo que animais domésticos ou alguma pessoa desavisada entre em contato com o morcego. Nesses casos, chame imediatamente o Controle de Zoonoses.
Atenção ao seu animalzinho de estimação
Os cães e gatos são os maiores transmissores da doença para seres humanos, devido ao seu maior contato com as pessoas. Alguns podem apresentam logo no começo sinais sutis, que à primeira vista podem parecer comuns mas que na verdade já são os sintomas da doença:
– Mudança de comportamento, quando animais que normalmente são brincalhões e espertos passam a ficar mais quietos e cansados;
– Preferem ficar escondidos em lugares escuros;
– Tornam-se agressivos em situações corriqueiras;
– Passam a comer coisas incomuns como madeira.
Confira abaixo algumas das situações onde a raiva pode ser transmitida
Acidentes leves
– Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés); podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente;
– Lambedura de pele com lesões superficiais.
Acidentes graves
– Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé;
– Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo;
– Lambedura de mucosas;
– Lambedura de pele onde já existe lesão grave;
– Ferimento profundo causado por unha de animais;
– Qualquer ferimento por morcego.
Tratamento
É preciso estar atento a alguns sinais que o animal pode apresentar no momento da agressão, que ajude a detectar rapidamente algum sintoma da raiva, que auxilie na escolha do tratamento mais eficaz. Observe os seguintes pontos:
– O estado de saúde do animal no momento da agressão (salivação excessiva e agressividade extrema);
– A procedência (verifique se ele é de rua ou domesticado);
– Os hábitos de vida do animal (caso ele seja domesticado, preste atenção se passa muitos dias fora de casa. Verifique se as vacinas estão em dia).
Em caso de acidentes leves, sempre lavar o local infectado com água e sabão e observe o animal durante 10 dias. Se ele permanecer sadio no período de observação tudo bem, mas se morrer, desaparecer ou se tornar raivoso procure assistência médica.
Já em relação ao contato indireto, que se dá por meio da manipulação e utensílios potencialmente contaminados ou lambedura na pele que não possua nenhum tipo de ferimento ou arranhão exposto, realize os procedimentos básicos de lavar com água e sabão, mas não é preciso nenhum tipo de tratamento, pois o vírus não entrou em contato com a corrente sanguínea.
Vacinação
Nunca deixe ou atrase as vacinas do seu bichinho, e garanta a saúde dele e de seu entorno.
A aplicação da vacina contra a doença é realizada aos quatro meses de vida do cachorro, e seu reforço anual também é obrigatório.
Para os gatos varia entre 45 dias e 60 dias de vida, no entanto, em caso de animal com mais idade, a imunização pode ocorrer a qualquer momento.
Em caso de identificação de animais com possibilidade de raiva, chame imediatamente o Controle de Zoonoses para que as devidas precauções sejam tomadas:
Centro de Controle de Zoonoses
Número: 4800-1927
Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 16h
(Texto: Danielle Magalhães – Arte: Dalmir Junior)
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