Escultora Elisa Bracher visita o Centro de Vivência em Múltiplas Linguagens Raimunda Assunção dos Santos
A escultora Elisa Bracher visitou o Centro de Vivência em Múltiplas Linguagens Raimunda Assunção dos Santos, localizado no Complexo Hospitalar do Juquery. A visita aconteceu na última sexta-feira (22), e proporcionou um encontro da artista com professores de artes das escolas municipais e alunos da EMEB Ministro Paulo Renato.
Elisa participou ainda de um bate-papo sobre a obra de sua autoria cedida para o futuro Espaço Educativo Juquery e assistiu a uma apresentação feita pelas crianças.
No início do encontro, a secretária da Educação, Renata Celeguim falou sobre a alegria em receber uma exposição fixa de uma das peças feitas por Elisa, além de poder contar com a sua presença na cidade.
A secretária da Cultura, Taiana Garcia, também esteve no evento e comemorou a visita da artista ao Centro de Vivência.
Em seguida, os estudantes da EMEB Ministro Paulo Renato declamaram poesias com o tema “O lugar onde eu vivo”, feitas para o sarau que ocorreu da unidade escolar. A plateia se emocionou ao ouvir os versos que contavam em detalhes as características da cidade e dos bairros onde vivem as crianças.
Elisa Bracher
Escultora, gravadora, desenhista e fotógrafa, Elisa especializou-se em gravuras em metal e na criação de obras em grande formato. A artista é fundadora e diretora do Instituto Acaia que recebe crianças, jovens e adultos das comunidades de São Paulo para participarem de ateliês de arte, aulas de marcenaria, e outras atividades educativas.
A artista comentou sobre seu trabalho com esculturas, explicou seu processo criativo, em especial no que envolveu a obra que está no Complexo Hospitalar, local onde será o Espaço Educativo Juquery, que em breve contará com brinquedoteca, creche e biblioteca infantil.
“A escultura foi pensada em cima de dois conceitos do meu trabalho, que são intimamente relacionados entre si: peso e equilíbrio. Eu achei legal ser convidada para fazer essa escultura porque acredito que esse seja o tema primordial do Juquery, o equilíbrio emocional e o peso que dá materialidade para esse equilíbrio”, afirmou Elisa.
Na escultura foi utilizado aço galvanizado que resiste muito mais ao tempo e demanda pouca manutenção. Já que o objetivo da artista é que a obra, além de conseguir resistir ao tempo, alcance os munícipes que ao passarem por ali vejam que a vida é uma questão de equilíbrio.
“Eu gosto muito desses trabalhos de ordem pública, que podem ajudar alguém individualmente ao reposicionar o olhar, como também podem ajudar a instituição Juquery a se transformar na sua vocação atual, que é uma escola e um parque”, concluiu a escultora.
Texto e fotos: Gabriela Saça