Franco da Rocha participa de estudo do COSEMS/SP para avaliar número de doses contidas nos frascos da vacina Coronavac

Franco da Rocha participou de um estudo realizado pelo COSEMS/SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo) para avaliar o número de doses contidas nos frascos da vacina Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan.

De acordo com o conselho, o estudo, que contou com a colaboração de outros oito municípios, foi motivado pelo aumento de relatos de equipes e gestores municipais informando que os frascos da vacina Coronavac não estavam rendendo dez doses completas, conforme indicado pelo fabricante. Frascos que, anteriormente, produziam de 10 a 12 doses, em algumas ocasiões, passaram a render entre oito e nove aplicações.

O projeto examinou amostras de 338 frascos da Coronavac utilizadas no drive-thru e nas salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, no dia 16 de abril. A enfermeira Thais Lopes colaborou com as avaliações e relata que essa diminuição de rendimento já vinha sendo observada pelos profissionais da saúde, que trabalham diariamente nos postos de vacinação da Prefeitura. “Nós já tínhamos percebido essa diminuição e sinalizamos à gestão e ao grupo do COSEMS”.

Com isso, Thais explica que para cada frasco administrado, foram utilizadas diferentes combinações de volume e marcas de seringa, além de agulhas de diversos calibres. “A cada frasco utilizado, preenchemos um modelo de questionário virtual disponibilizado pelo COSEMS, com as análises que demonstram porcentagens de taxas de sucesso da combinação de seringas e agulhas”.

Ao final da pesquisa, conclui-se que 44,4% dos frascos analisados produziram menos que as dez doses preconizadas pelo Instituto Butantan, indicando que a combinação da seringa de 1 ml com agulhas que variam entre calibres 13×4,5 a 25×6 tiveram melhor rendimento, isto é, seringas de menor volume combinadas com agulhas de menor calibre aumentam a probabilidade de aspirar as dez doses.

A enfermeira ressalta que não há orientação do Ministério da Saúde ou do Governo do Estado para uso de agulhas e seringas de calibres específicos, no entanto, Franco da Rocha está priorizando a utilização dos insumos que obtiveram melhor rendimento para garantir a vacinação do maior número de pessoas.

Atualmente, o município está participando da segunda fase do estudo, em que estão sendo analisadas as doses da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fiocruz. “Franco da Rocha já aplicou os questionários para a vacina AstraZeneca, do mesmo molde da primeira etapa. Nosso objetivo é ter desperdício zero na vacinação contra a Covid-19”, finaliza a enfermeira Thais.

Diante dos resultados do estudo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou um comunicado oficial na segunda-feira (17), descartando a possibilidade de falha no envase da Coronavac. Os técnicos da agência apontaram a mesma conclusão obtida pelo COSEMS: o mais adequado para a retirada e aplicação das doses da vacina do laboratório Butantan são as seringas de 1 ml com agulhas de até 25×6, que têm maior precisão para aspiração de cada dose.

Texto: Luana Nascimento – Foto:


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