Semana Nacional da Leishmaniose Visceral reforça a necessidade de prevenção e controle da doença
No mês de agosto, é iniciada a Campanha de Prevenção e Controle de Leishmaniose Visceral. A semana de conscientização acontece entre os dias 10 e 17 com o objetivo de realizar ações educativas para levar conhecimento à população sobre a transmissão e prevenção à doença.
A Leishmaniose Visceral afeta animais e seres humanos e é causada pelo protozoário do gênero Leishmania sp e transmitida pelo inseto vetor flebotomíneo, conhecido como mosquito palha. Não é contagiosa, isto é, não se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas.
Desta forma, a transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado. O animal hospedeiro, que comumente são cães de áreas urbanas, é picado pelo mosquito palha que, caso infectado, pode transmitir a doença para os humanos ou cães próximos.
Sintomas, diagnóstico e tratamento
Quase todos os casos de leishmaniose visceral em humanos iniciam com febre superior a 38ºC que se mantém por várias semanas. Outros sintomas incluem, inchaço da barriga, ínguas doloridas, perda de peso e fraqueza excessiva, manchas escuras na pele e diarreia.
Nos animais, os sintomas são emagrecimento, lesões na face, nariz e patas e crescimento exagerado das unhas.
O diagnóstico é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde.
A doença é tratável e curável e o diagnóstico e o tratamento estão disponíveis gratuitamente na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários para evitar complicações.
Prevenção
Para combater a proliferação do mosquito palha, é necessário manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; realizar, periodicamente, a limpeza do quintal, remover resíduos orgânicos em decomposição (fezes dos animais, folhas, frutos, restos de alimentos e outros), fazer a poda de árvores e folhagens. Estes cuidados, além de protegerem contra a leishmaniose também protegem contra outros doenças provocadas pela picada de insetos como Dengue, Zika ou Chikungunya.
Texto: Luana Nascimento – Arte: Dalmir Junior
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