Abertura do “III Seminário Cultura e Saúde” apresenta palestra sobre o processo de concepção e reabertura do Museu de Arte Osório César
A live de abertura do “III Seminário Cultura e Saúde” aconteceu na quarta-feira (15), com transmissão feita diretamente do Museu de Arte Osório Cesar. O evento integrou a programação do Festival Soy Loco Por Ti Juquery e apresentou palestras e rodas de conversa sobre arte, saúde mental, cultura e museologia, com participação de grandes curadores, arte-educadores e especialistas de museus brasileiros.
Para dar as boas-vindas ao público virtual e celebrar a terceira edição do seminário, estiveram presentes na transmissão o prefeito Dr. Nivaldo Santos, a vice-prefeita Lorena Oliveira, a secretária da Educação e Cultura Renata Celeguim e o secretário adjunto da pasta Francisco Thainan, e a secretária da Saúde Thais Marques e o diretor do festival, Victor Fisch.
Renata Celeguim celebrou a terceira edição do evento e falou sobre a importância do evento para a história da cidade.
“Seminário é semear ideias. Semear ideias sobre o passado, presente e o futuro de uma instituição que se propôs a cuidar das pessoas, a curar pacientes mentais e em um certo momento descobre que a arte cura, que transforma e essa arte agora vai transformar nossa cidade, num momento de muita dor com o incêndio que houve no Parque Estadual Juquery, nós sabemos que temos a força da criação e da transformação. Participem desse evento e transformem a nossa cidade, principalmente para as novas gerações”, declarou a secretária.
Seguindo o tema da primeira palestra “As reaberturas da arte no Juquery: de Osório Cesar aos desafios de um museu na pandemia”, a museóloga do MAOC doutoranda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora do acervo do museu em sua tese de doutorado, Michelle Guimarães, falou sobre a temática da palestra, que se baseia nas aberturas institucionais do museu que visam o uso artístico, cultural e educativo dos seus espaços e o significado de abertura e fechamento para a própria história da saúde mental.
“Em um ano em que as instituições estão começando a reabrir suas portas, acreditamos que é importante retomar os debates sobre o papel social das instituições, além de refletir sobre o que é de fato estar aberto ao público e à sociedade”, iniciou a museóloga.
Para debater o tema, a live recebeu uma das figuras mais importantes para o processo de criação do museu, a arte-educadora e professora aposentada da Escola de Comunicações e Artes da USP, Heloisa Ferraz, que desenvolveu sua tese de doutorado sobre a Escola Livre de Artes Plásticas do Juquery e o trabalho pioneiro de Osório Cesar, com orientação da professora Ana Mae Barbosa.
A professora coordenou o processo de concepção do Museu Osório Cesar, em 1985, quando também foi criado o Atelier de Arte dentro da instituição, para a continuação do trabalho de arte como terapia, institucionalizado no Juquery entre as décadas de 1940 e 1970, com a Escola Livre de Artes Plásticas (ELAP).
“O museu é um espaço de memória e identidade e, no caso do MAOC, essas questões estão definidas pelo seu acervo singular e por também guardar a própria história do Juquery e por marcar significativamente a história dos doentes mentais em nosso país”, explicou.
As palestras do III Seminário Cultura e Saúde estão disponíveis no canal da Prefeitura de Franco da Rocha no Youtube. Clique no link para acessar o conteúdo completo: youtube.com/prefdefranco.
Texto: Luana Nascimento – Foto: Orlando Junior
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