Espetáculo “A Casa da Vó” encanta o público no Ateliê Tablado Juquery
História de amor é, na maioria das vezes, uma boa chamada para uma peça teatral. Sendo um dos temas mais citados nessa arte que encanta o público, a Casa Realejo de Teatro, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, trouxe sua história de amor retratando-o da forma mais sincera, pura e cheia de aventura em “A Casa da Vó”. Veja fotos do espetáculo
Apresentada pela primeira vez ao público na última segunda-feira (27), na sala Aurora Cursino, do Atelier Tablado Juquery “Marcos Rabello”, a peça conta a trajetória de dois irmãos, Gilmar e Bento, que após um longo período esperando seus pais chegarem em casa depois do trabalho, partem em uma aventura até a casa da avó, um lugar de amor e proteção contra os perigos do mundo.
A plateia estava cheia para conhecer a história inspirada na vida das avós dos três artistas que compõe o elenco: Eduardo Bartolomeu, Meire Ramos e Sílvio Borges. O trio se destaca no revezamento de personagens que, somados, são mais de sete. Com cerca de uma hora de aventura, o espetáculo é uma montanha-russa de emoções.
A cada personagem interpretado pelo carismático Eduardo Bartolomeu, a plateia soltava um riso sincero, principalmente, as crianças. Ele explicou que o processo de construção da peça foi minuciosamente pensado para que a história, baseada nas vidas das avós, fosse como um conto de fadas e conversasse com o espaço do Juquery.
“O Juquery é um lugar especial para todos que vêm daqui da nossa região e procuramos encurtar ainda mais esses laços com uma história tão bonita, tendo nossas avós como principais inspirações. Foi incrível ver a recepção e adesão do público ao espetáculo, falou Eduardo.
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Mesmo com foco no público infantojuvenil, a peça chama muita atenção não só pelos personagens, mas também pela criatividade da equipe da Casa Realejo que produz uma variedade de ambientes em um só espaço com cortinas, iluminação e projeção. E nessa parte, também entra o artista Sílvio, que além de interpretar o malabarista e outros personagens, é o responsável pela instrumentalização do espetáculo.
“Queríamos fazer todos os elementos sonoros de maneira analógica, sem sons gravados para fornecer uma imersão de destaque. Foi um trabalho complexo, mas que no fim nos mostrou que estamos no caminho certo”, disse Sílvio.
Já Meire Ramos, abraça o protagonismo dando vida aos dois irmãos e a vó. Ela comentou que foi bem difícil segurar a emoção nessa primeira apresentação, pois a lembrança de sua avó foi inevitável, ainda mais com familiares presentes na plateia.
“Resgatar as memórias de nossas avós é motivo de orgulho e alegria, ainda mais quando lembramos do quanto lutamos para entregar esse lindo trabalho. Comigo atuando há quase 20 anos, ver o brilho dos olhos das nossas crianças, compenetradas, foi incrível e muito gratificante”, comentou a artista.
No fim do espetáculo, a equipe da Casa Realejo de Teatro formou uma roda de conversa para discutir com a plateia e funcionários da Secretaria da Educação e Cultura o processo de criação d’A Casa da Vó e a experiência da primeira apresentação após um ano e meio de ensaio.
Texto e foto: Jorge Henrique Ramos
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