Moradores da Via Lemar participam de audiência pública sobre áreas de risco

Na noite do último sábado (12), a Prefeitura, por meio da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, reuniu os moradores da Vila Lemar para uma audiência pública sobre áreas de risco.

A reunião aconteceu na rua Canárias, local que está incluso no mapeamento desenvolvido pelos profissionais da prefeitura, que também compareceram à reunião para sanar dúvidas dos moradores. A secretária de Habitação e Regularização Fundiária, Ana Carolina Alencar, junto aos vereadores Cesinha e Ramon; ao gestor de Execução da Diretoria de Meio Ambiente, Leandro Gimenez e o secretário executivo do Gabinete do Prefeito, Marcus Brandino.

O bairro, que possui áreas com alto risco de deslizamento de terra, devido a questões ambientais, como fortes chuvas e ações humanas, necessita que os moradores procurem alternativas de moradia. “Não existem soluções técnicas que ajudem a conter todos os terrenos”, disse a secretária. Por este motivo, foi apresentado o futuro Residencial Alamedas, condomínio que contará com 273 apartamentos e será construído em uma área pública, no bairro Portal das Alamedas.

O valor total do apartamento é de R$ 180 mil, valor que poderá ser pago no decorrer de 30 anos e, as parcelas serão calculadas de acordo com a renda de cada família. Os apartamentos são um empreendimento do programa Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), que oferece créditos remunerados e atende pessoas que recebem meio salário mínimo, descontando 20% no pagamento das parcelas.

A prefeitura segue buscando meios para garantir a segurança dos moradores que vivem em área de risco. Neste momento, a Secretaria de Habitação está realizando o cadastro das famílias que possuem interesse no apartamento e até mesmo as que não estiverem interessadas precisarão informar à Prefeitura.

De acordo com uma pesquisa feita em novembro de 2018 pela revista Super Interessante, do Grupo Abril, nenhuma intervenção piora mais a situação de terrenos irregulares do que as próprias moradias irregulares. As construções eliminam a cobertura vegetal da área, a terra extraída para aplainar o morro no local habitado geralmente é jogada para baixo e fica “solta” e, as vilas criadas nas encostas criam lacunas, que podem intensificar os deslizamentos.


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