Dezembro Vermelho: Secretaria da Saúde realiza campanha “Fique Sabendo” com ações para prevenção e informação sobre HIV/Aids e outras ISTs

Dezembro é o mês de conscientização sobre o HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Chamada de “Dezembro Vermelho”, a campanha é uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV, combater preconceitos e conscientizar a sociedade sobre as medidas de prevenção a essas doenças.

Em adesão à iniciativa, em especial ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, instituído em 1º de dezembro, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, organizou na primeira semana do mês a campanha “Fique Sabendo” com ações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nos bairros e uma entrevista na rádio Nova Estação, com intuito de levar informação à população por meio de palestras, rodas de conversa e a realização de testes rápidos para detecção das ISTs.

No início do mês, foi feita uma ação com o ônibus da saúde no bairro Pretória. Equipes das Secretarias da Saúde e Assistência Social fizeram uma tarde de conscientização, com testagem gratuita e distribuição de preservativos.

Já na terça-feira (6), a diretora de Atenção Básica Rosemeire Castanha esteve na Rádio Estação para falar sobre prevenção às ISTs com foco em HIV/Aids. Em sua fala a diretora destacou que Franco da Rocha foi contemplada na 4ª edição do Prêmio Luiza Matida. A premiação ocorreu durante o evento comemorativo da 7ª Semana Paulista de Mobilização Contra a Sífilis e Sífilis Congênita – teste, trate e cure a sífilis adquirida, que ocorreu no dia 5 de dezembro, em São Paulo, promovido pelo Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo.

O prêmio é concedido aos municípios que atingiram indicadores para a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV, em reconhecimento ao trabalho que vem sendo realizado pelos profissionais para evitar que o vírus seja transmitido da mãe para seu filho, durante a gestação ou parto e, no caso do HIV, a transmissão também pode ocorrer durante a amamentação.

“É importante acabar com os preconceitos que ainda existem em relação ao HIV. Hoje, existe tratamento gratuito para a doença garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso é transformador para as pessoas que vivem com o vírus porque permite que elas recuperem sua qualidade de vida”, disse Rosemeire.

Fique Sabendo

Seguindo com as ações do “Dezembro Vermelho”, na quarta-feira (7), a Secretaria da Saúde, em parceria com o Projeto Bem-Me-Quer, organizou uma roda de conversa na Praça da Saúde para tirar dúvidas sobre o tema e orientar os pacientes. O servidor e ativista pelos direitos da população LGBTQIA+ Maxsuel Felix, acompanhado da presidente do Projeto Bem-Me-Quer Dayana Dias Carneiro, explicou como é possível evitar as infecções sexualmente transmissíveis por meio da prevenção combinada.

Atualmente, somados à camisinha, novos métodos de prevenção surgiram como ferramentas complementares no enfrentamento ao HIV, oferecendo mais alternativas e ampliando as possibilidades de escolha de proteção e prevenção. Entre as novas estratégias destacam-se o uso do Tratamento como prevenção (TcP), a Profilaxia Pós-exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-exposição (PrEP).

Dayana Carneiro explicou ainda aos presentes sobre a importância do pré-natal para as mulheres que vivem com HIV. “Apesar dos perigos que o HIV oferece na gestação, é possível evitar todos eles para que tanto a mãe como o bebê continuem saudáveis antes, durante e após o parto. E a principal forma de proteção ao bebê é durante o pré-natal, que evita a transmissão vertical do HIV e ajuda a monitorar, por meio de exames, a presença de outras ISTs, como a sífilis e as diferentes formas de hepatites”, detalhou a presidente do Projeto Bem-Me-Quer.

O projeto atua no acompanhamento, assistência social e na educação e prevenção voltadas a pessoas infectadas pelo vírus HIV em situação de alta vulnerabilidade social. O objetivo é contribuir para melhorar a qualidade de vida e saúde das pessoas que vivem com HIV/Aids e denunciar violações de direitos humanos.

HIV

O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus que causa a Aids (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), ele ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. A transmissão ocorre por sexo oral, vaginal e anal sem camisinha; por instrumentos perfurocortantes, agulhas e seringas com sangue infectado; por transfusão de sangue infectado e para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação.

Prevenção

O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das ISTs, inclusive do HIV/Aids e das hepatites virais B e C. Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST.

Diagnóstico

O SUS oferece gratuitamente testes para diagnóstico do HIV e também para diagnóstico da sífilis e das hepatites B e C. Existem no Brasil, dois tipos de testes: os exames laboratoriais e os testes rápidos, que são práticos e de fácil execução; podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue ou com fluido oral e fornecem o resultado em, no máximo, 30 minutos.

Tratamento

Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Eles ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

Texto: Luana Nascimento com informações do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde
Foto: Luana Nascimento/Equipe da Secretaria Municipal da Saúde


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