Peça teatral “Em Busca de Judith” é apresentada no Ateliê de Artes Tablado Juquery
O último domingo (16), encerrou com a apresentação da peça “Em busca de Judith” no Ateliê de Artes Tablado Juquery, dentro do Complexo Hospitalar. Desenvolvida e protagonizada pela atriz Jéssica Barbosa, com a direção de Pedro Sá Moraes, a obra é uma representação da luta e vida da avó paterna de Jéssica, Judith Alves Macedo, que foi internada compulsoriamente no Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, em Salvador.
Os músicos Muato e Loiá Fernandes também compõem a peça pela circulação do mês de julho, por meio do edital do Programa de Ação Cultural (ProAC), que atende seis cidades.
Jéssica compartilhou que aquele domingo, além de ser o dia da apresentação da peça no município, também foi o aniversário de um dos filhos de Judith, seu pai, que hoje mora em Fortaleza. “Essas datas coincidem, mas vejo que é um feito do próprio rumo da peça e do que ela representa. Acredito que isso se torna algo muito maior do que eu, que estou aqui, hoje, no Complexo Hospitalar do Juquery, onde muitas mulheres viveram histórias semelhantes à da minha avó, além de ser o aniversário de um dos filhos de Judith, no mês em que ela faleceu. É uma missão que eu estou cumprindo”, compartilhou a atriz.
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O ator e orientador de teatro André Arruda, ao final da peça, expressou como a obra dialoga com a história de Franco da Rocha, que desenvolveu-se ao redor do Complexo Hospitalar do Juquery. “Agradeço por terem se apresentado aqui, compartilhando uma história tão forte e bonita que representa muito do que a cidade, há um bom tempo, coloca em pauta, que é a luta antimanicomial”, expressou.
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Mais sobre “Em busca de Judith”:
Até seus 32 anos de idade, Jéssica acreditava que sua avó paterna havia morrido em um acidente de carro. Quando encontrou uma fotografia que anulou toda a suposta causa da morte de Judith, Jéssica decidiu desvendar as histórias da vida real de sua avó, mulher negra, mãe de cinco filhos, que foi internada em um hospital psiquiátrico onde permaneceu até sua morte, em 1958.
Texto e foto: Lívia H. Magalhães
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