Prevenção não é previsão: Cras da Vila Bazu promove palestra sobre o Setembro Amarelo
Na última sexta-feira (15), o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) da Vila Bazu foi tomado pela cor amarela, que representa a campanha do Setembro Amarelo, mês da conscientização e prevenção ao suicídio. Dessa forma, para integrar os frequentadores da unidade sobre a causa, foi realizada uma palestra, ministrada pela psicóloga Elaina Santos, além do acolhimento e conscientização feitos pela equipe do Cras. Clique e confira as imagens do evento.
Realizada por meio da Secretaria da Saúde e Secretaria de Assistência Social, a palestra foi desenvolvida entre momentos de ensinamentos e dinâmicas emocionantes.
Dando ênfase à frase “prevenção não é previsão”, relembrada durante toda a palestra, a psicóloga Elaina Santos compartilhou quais são as ações relacionadas ao Setembro Amarelo; os primeiros sinais apresentados por uma vítima da depressão; formas de prevenção ao suicídio e, ao final, palavras de força e auxílio aos convidados.
Para aproximar os jovens e adultos presentes, foi feita uma dinâmica em que quatro participantes compartilharam motivos que os deixam felizes, o que garantiu boas risadas. Em seguida, foram convidados a compartilhar motivos que os deixam tristes, garantindo um dos momentos mais emocionantes do evento, em que todos foram abraçados e acolhidos.
Nas palavras da coordenadora do Cras Vila Bazu, Cristiane França, “a unidade trabalha pela qualidade de vida de todos”. Segundo ela, cada um dos frequentadores, desde os adolescentes até os idosos, representam a força daquele espaço.
“Nós somos força, nós somos fortes. O Setembro Amarelo marca a sensibilização da sociedade sobre a prevenção do suicídio. A rede SUAS Cras Vila Bazu também participa dessa luta, a fim de aumentar a compreensão sobre esse fenômeno e qualificar o trabalho voltado à população”, expressou a coordenadora.
Além disso, foram compartilhadas as ações realizadas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que integra o conjunto de serviços do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que oferece aos indivíduos em situação de vulnerabilidade novas oportunidades de reflexão a respeito da realidade social e contribuem para o planejamento e construção de novos projetos de vida.
Para finalizar a palestra, os participantes ouviram a canção “Girassol”, da cantora Priscilla Alcântara, que fala sobre cura e a busca por melhores versões de cada um.
Como posso ajudar?
Assim como exposto pela psicóloga Elaina, “não podemos julgar a dor do outro”. Portanto, um dos primeiros passos para auxiliar um possível suicida é saber dar ouvidos à dor do próximo sem preconceitos ou julgamentos.
Os serviços de saúde mental de Franco da Rocha também estão disponíveis para auxiliar pessoas com depressão, assim como Centros de Atenção Psicossocial, divididos em atendimento para transtornos mentais graves e persistentes (Caps Luiz Marcelo Mazarini Novaes), uso de álcool e drogas (Caps AD) e infantojuvenil (Caps IJ Edivaldo dos Santos Costa).
Além disso, existe o CVV (Centro de Valorização da Vida), uma ONG que atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio por meio do telefone 188, que pode ser acionada também por chat, e-mail ou pessoalmente.
Texto e foto: Lívia H. Magalhães
