Franco da Rocha recebe equipe do Ministério da Saúde; o município está entre os candidatos à certificação pela eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B

A Equipe Nacional de Validação visitou equipamentos da saúde na cidade nos dias 5 e 6 de junho

Na última segunda-feira (3), foram iniciadas as visitas de campo para validação da solicitação de Certificação da Eliminação e/ou Selos de Boas Práticas da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatite B em municípios com mais de 100 mil habitantes em todo o território nacional. 

A ação é uma realização da Equipe Nacional de Validação, do Ministério da Saúde, cujo objetivo regularizar as informações recebidas por região candidata à certificação em relação ao trabalho realizado perante a eliminação da transmissão vertical do HIV, Sífilis e Hepatite B.

Dessa forma, nesta quarta e quinta-feira, 5, 6 e 7, a visita foi realizada em Franco da Rocha e em toda a região do CIMBAJU.

O primeiro encontro, realizado no auditório da Secretaria da Educação, contou com a participação da secretária da Saúde, Thaís Rivera; da Diretora da Atenção Primária, Patricia Rodrigues Santana; da gerente do Centro de Testagem e Aconselhamento do município (CTA); Helena Carvalho Lucchino; e de representantes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Inicialmente, foi apresentado o funcionamento/organização da rede de saúde na cidade; o panorama epidemiológico registrado; ações e serviços voltados para prevenção da transmissão vertical e os principais avanços e desafios nos atendimentos.

Em seguida, as equipes visitaram o Laboratório Municipal para verificação da adequação da rede de serviços laboratoriais que disponibilizam testes, diagnósticos e monitoramento das gestantes e recém-nascidos expostos ou com HIV, e no setor de Vigilância Epidemiológica para observação da rotina de análise dos bancos de dados.

Segundo a Diretora da Atenção Primária, Patricia Rodrigues Santana, Franco da Rocha entrou na lista de municípios com chance de certificação graças aos bons resultados garantidos no setor da saúde nos últimos quatro anos. 

“Não há registros de crianças que tenham contraído o vírus HIV no momento de gestação. Esse registro, captado desde 2021, é um histórico do trabalho que vem sendo feito nas Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, como a captação precoce da gestante para o início do pré-natal em até 12 semanas e realização dos testes rápidos em todas as ações de saúde na cidade”.

Além dos encontros para discussão dos serviços prestados à população, os representantes da Equipe Nacional de Validação também realizaram visitas técnicas nas UBS dos bairros Parque Pretória e Jardim dos Reis.

Guiados pela gestora da unidade do Parque Pretória, Camila Cristina, os profissionais puderam analisar como são realizados os atendimentos às gestantes em situação de vulnerabilidade e como o espaço está organizado para recebê-las.

No final da ação, as equipes visitaram o Hospital Estadual e Maternidade Prof. Carlos Lacaz, em Francsico Morato, atual referência para os atendimentos de gestantes em situação de alto risco, onde foi realizada uma vistoria em todo o espaço e reconhecimento sob as medidas tomadas para prevenção do vírus do HIV, sífilis e Hepatite B.

Mais sobre o processo de certificação

Segundo os dados do Ministério da Saúde, a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV foi desenvolvida em 2017. Este caso lida com situações de gravidez em que a gestante vive com o vírus HIV e os serviços de saúde entram em ação para que a criança nasça indetectável para o vírus.

Em 2021, houve a expansão para a certificação para a sífilis e a possibilidade de certificação por meio do Selo de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou sífilis. Este ano, foi a vez de incluir a hepatite B e a doença de Chagas no índice de doenças e infecções abrangidas pela ação, com desenvolvimento de iniciativas pilotos.

As visitas aos municípios visam reduzir a taxa de transmissão vertical do HIV para 2% até 2025; reduzir a incidência de sífilis congênita para – 0,5 casos por 1.000 nascidos vivos até 2030; reduzir a prevalência de HBsAg em crianças de quatro a seis anos para 0,1% até 2030 e obter a cura comprovada por exame sorológico negativo após o tratamento em 90% ou mais das crianças diagnosticadas com infecção por T. cruzi até 2030.

A solenidade de certificação está prevista para início de dezembro.

Texto: Lívia H. Magalhães – Foto: Orlando Junior/Lívia H. Magalhães


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